27/05 - 01/06

Vocalistas do Iron Maiden, Pink Floyd e mais

Quase famosos: 10 vocalistas que saíram das suas bandas logo antes da fama

Descubra o que fez com que alguns vocalistas deixassem seus grupos antes deles se tornarem influentes

Pink Floyd
Foto via Consequence of Sound

A mudança de um vocalista em uma banda pode causar bastante impacto no início, principalmente nos fãs que estavam acostumados com aquela liderança, mas sabemos que em muitos casos alguns grupos só alcançam o auge de suas carreiras após uma nova formação.

Casos emblemáticos como a entrada de Bruce Dickinson no Iron Maiden ou Simon Le Bon no Duran Duran ilustram bem como um novo vocalista pode ser o empurrão final rumo à fama. Mas, para cada uma dessas histórias, existem os cantores que os antecederam, que ajudaram a banda em seus primeiros passos, mas deixaram o grupo antes do seu estrelato.

São inúmeros os motivos que fizeram com que esses vocalistas deixassem os grupos – alguns saíram por conta própria, enquanto outros foram forçados a sair por conta de diferenças artísticas ou pessoais.

A seguir, confira uma lista reunida pelo UCR com 10 vocalistas que saíram de suas bandas pouco antes de seus grupos se tornarem lendas da música!

10 vocalistas que saíram das suas bandas logo antes da fama

Dave Evans – AC/DC

Dave Evans foi o vocalista original do AC/DC, que se formou em 1973, e sua voz foi destaque do primeiro single oficial da banda, “Can I Sit Next to You, Girl”, lançado em 1974.

Naquele mesmo ano, Evans foi substituído por Bon Scott e os relatos apontam dois principais motivos para sua saída. O primeiro foi o desejo do grupo em explorar um som mais voltado ao blues rock mais pesado, e o segundo foi que ele teria se envolvido em uma briga física com o empresário da banda.

Com a chegada de Scott, o AC/DC alcançou sucesso no mainstream, algo mantido mesmo após seu triste falecimento e a entrada de Brian Johnson.

Jeff Jones – Rush

Antes de Geddy Lee, nome marcante do Rush, assumir o baixo e os vocais da lendária banda, o responsável por essas funções era Jeff Jones. Ao lado de seu amigo Alex Lifeson, eles lideraram a banda em seus primeiros shows. Porém, Jones relatou em uma entrevista de 2022 com a Louder que deixou o grupo por um simples caso de jovens se afastando em direções diferentes.

“O que aconteceu foi que chegou a um ponto em que eu tinha que pegar uma longa viagem de ônibus para chegar à casa do Alex; levava horas ida e volta. Então, eu simplesmente disse ao Alex: ‘Ei, esse cara, o Geddy, com quem você anda, toca baixo. Ele mora logo ali na esquina. Por que você não o chama para tocar?’ E acho que o Alex interpretou isso como se eu estivesse indo embora, e foi isso. A próxima coisa que eu soube foi que o Geddy estava no Rush. Nunca mais houve nenhuma conversa formal além disso; nós simplesmente nos afastamos”.

Paul Di’Anno – Iron Maiden

Os primeiros anos do Iron Maiden foram marcados pela passagem de diversos vocalistas, mas o primeiro que realmente se destacou foi Paul Di’Anno. O músico se uniu ao grupo em novembro de 1978 e, no ano seguinte, a banda fechou seu primeiro contrato com uma grande gravadora.

Com seus vocais marcantes, Di’Anno ajudou o disco de estreia homônimo do Iron Maiden e o álbum Killers a se tornarem marcos do Metal, porém seu comportamento e uso de drogas se tornaram cada vez mais descontrolados.

O último show de Paul com o Iron foi em setembro de 1981. A banda substituiu o músico por Bruce Dickinson e com o lançamento de The Number of the Beast, em 1982, o grupo catapultou para o estrelato mundial.

Terry Luttrel – REO Speedwagon

O cantor Terry Luttrel se juntou no início de 1968 ao novo grupo REO Speedwagon e, depois de anos de shows, a banda conseguiu seu primeiro contrato com uma gravadora em 1971, com quem lançou seu disco de estreia homônimo.

Mesmo que faixas como “157 Riverside Avenue” e “Sophisticated Lady” tenham ganhado um certo destaque com a voz de Luttrel, a relação do vocalista com o guitarrista Gary Richrath nos bastidores estava bastante desgastada e, por isso, Terry deixou o grupo em 1971.

O artista foi substituído por Kevin Cronin, que ajudou o REO Speedwagon a atingir seu auge.

Terry Glaze – Pantera

Terry Glaze entrou no Pantera em 1981 como segundo guitarrista, e assumiu os vocais da banda após Donnie Hart deixar o grupo no ano seguinte. Glaze, então, cantou nos três primeiros álbuns da banda: Metal Magic (1983), Projects in the Jungle (1984) e I Am the Night (1985), enquanto o som do Pantera era bem mais ligado ao glam metal.

Mas quando o grupo decidiu que queria uma sonoridade mais pesada, Glaze discordou, insistindo que o glam metal era o caminho certo a seguir. O conflito com a banda fez Glaze deixar o grupo em 1986 e ser substituído por Phil Anselmo, o que fez com que o Pantera fosse impulsionado para o sucesso mainstream graças ao disco Cowboys From Hell, de 1990.

Syd Barrett – Pink Floyd

Apesar de Syd Barrett ter marcado a história do Pink Floyd sendo o primeiro vocalista e mente criativa principal do começo da banda, o grupo só atingiu seu maior nível de sucesso anos depois, quando Roger Waters e David Gilmour dividiram a liderança da emblemática banda de rock progressivo.

Barrett serviu de vocalista principal no disco de estreia do Pink Floyd, The Piper at the Gates of Dawn, de 1967, e podia ter marcado ainda mais a carreira do grupo com o segundo álbum, mas seu uso de drogas e os problemas de saúde mental o impediram de continuar na banda.

Niall Quinn – The Cranberries

Niall Quinn se uniu aos irmãos Noel Hogan e Mike Hogan em 1989 na formação original da banda Cranberry Saw Us, que também contava com o baterista Fergal Lawler. Juntos eles lançaram o EP de estreia Anything, em 1990, mas meses depois Quinn decidiu deixar o grupo para voltar a tocar com sua antiga banda, o grupo de punk Hitchers, onde ele tocava bateria.

O músico manteve uma boa relação com seus antigos companheiros e recomendou a jovem artista Dolores O’Riordan para assumir seu posto de vocalista. Os vocais marcantes da artista ajudaram a impulsionar o grupo, que passou a se chamar apenas Cranberries e se tornou um dos nomes de maior sucesso dos anos 90.

Xeno – Cheap Trick

O primeiro vocalista do Cheap Trick foi Randall Curtis Hogan, mais conhecido como Xeno. Junto com o músico, a banda conquistou seus primeiros fãs graças a shows eletrizantes, mas ainda não havia nenhuma certeza de que eles conseguiriam um contrato com uma gravadora.

Com isso, a banda de glam rock Straight Up – que já era mais consolidada e bem-sucedida – reconheceu o talento de Xeno e contratou o vocalista com a promessa de US$250 por semana. A saída do músico em 1974 ofereceu espaço para Robin Zander, que liderou o Cheap Trick desde então e ajudou a banda a consolidar seu nome.

Anders Colsefni – Slipknot

O Slipknot foi fundado em 1995 por Shawn Crahan e Paul Gray ao lado de Anders Colsefni, que foi o vocalista original da icônica banda. Um ano depois, os vocais de Colsefni estiveram presentes nas músicas do álbum de estreia independente do grupo, Mate. Feed. Kill. Repeat., que trouxe várias demos.

Após não ter alcançado o sucesso desejado, a banda convocou Corey Taylor para assumir os vocais, enquanto Anders ficou no grupo até 1997 como backing vocal e percussionista. Com Taylor, a banda se tornou um dos nomes mais influentes do heavy metal e do nu metal e definiu uma geração a partir de seu disco homônimo de 1999.

Jeff Thomas – Duran Duran

O Duran Duran foi liderado por alguns vocalistas antes de apresentar ao público sua melhor versão com o icônico Simon Le Bon nos vocais. Depois de Stephen Durry – o vocalista fundador do grupo – e de Andy Wickett, a banda contou com o talento de Jeff Thomas.

O músico assumiu o posto principal e fez o Duran Duran se tornar residente na famosa boate Rum Runner de Birmingham, mas conflitos com outros membros do grupo levaram à sua demissão. Em seguida, o grupo conquistou seu auge com a contribuição de Simon Le Bon.

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