27/05 - 01/06

Será mesmo?

Max Cavalera diz que o Metal tem “menos racismo, sexismo e preconceito” que outros gêneros

Apesar dos elogios, minorias ainda lutam para conquistar espaços de destaque na cena da música pesada

Max Cavalera com o Soulfly em 2018
Foto via Wikimedia Commons

Dono de um olhar experiente sobre a cena do Metal, o influente músico Max Cavalera exaltou o gênero ao compartilhar sua opinião sobre o estilo pesado.

O fundador do Sepultura e de outros projetos de destaque como Soulfly, Killer Be Killed, Cavalera Conspiracy e Nailbomb comentou em uma nova entrevista para o Prescription Punk Rock (via Louder Sound), sua percepção sobre a cena do Metal. Defendendo e saudando o gênero, ele disse:

“O Metal é a coisa mais positiva do mundo, mas sei que tem uma imagem negativa. Eu entendo. Mas uma vez que você está dentro do Metal, isso te torna uma ótima pessoa. Acho que no Metal, pelo menos espero, há menos racismo, menos sexismo, menos preconceito e mais amizade. Há mais vínculo.”

Max Cavalera destaca o Metal como um espaço de inclusão

Max Cavalera também apontou o sentimento de pertencimento como um dos pilares do Metal:

“Também acho legal porque você faz parte de algo fora da sociedade. É algo único. Você faz parte de algo especial. Você se sente muito orgulhoso de fazer parte de algo único como isso.”

E você, concorda?

Preconceitos no Metal

Apesar dos elogios feitos pelo vocalista e guitarrista de 55 anos, sabemos que a cena do Metal e do Rock ainda é dominada pelos homens e muitas mulheres já compartilharam relatos sobre o sexismo presente na cena, bem como as dificuldades para ganhar reconhecimento em um movimento projetado e mantido pelo patriarcado.

Em 2020, Eleanor Goodman, editora da icônica revista Metal Hammer, fez uma matéria sobre sexismo no heavy metal, onde conversou com mulheres de destaque da indústria da música para ouvir suas opiniões sobre quais as dificuldades que as mulheres ainda encontram para serem incluídas na cena, como você pode conferir aqui.

Por outro lado, com muito talento e muita luta, alguns grupos brasileiros liderados por mulheres estão conseguindo dominar o underground. Bandas como Manger Cadavre?, Cáustico, Corja!, Humanal e Kidsgrace refletem a diversidade da cena, abordando temas como feminismo, identidade de gênero, saúde mental e desigualdade. Aprofundamos um pouco mais este assunto neste especial. Aproveite para conhecer!

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