27/05 - 01/06

Obras que não agradaram...

Os 3 discos do Pink Floyd que Roger Waters odiou

Confira o que o músico falou sobre algumas obras lançadas por sua antiga e lendária banda

Roger Waters em Curitiba
Foto por Aline Krupkoski

Assim como muitas bandas, o Pink Floyd ainda estava descobrindo seu som em seus primeiros anos de carreira. Após a saída do saudoso Syd Barrett, que deixou o grupo depois do lançamento do seu disco de estreia, Roger Waters e David Gilmour assumiram o desafio de redefinir o som da banda britânica, mas esse processo foi gradual.

A música “Point Me at the Sky” foi uma das primeiras colaborações entre o baixista e o guitarrista e, apesar de ser considerada por muitos fãs como fundamental para o grupo ter se tornado o que ele foi, Waters descreveu a faixa anos depois como “um fracasso notável”.

Apesar da canção não ter tido um bom desempenho nas paradas, ela foi, sim, importante para estabelecer um novo rumo criativo do Pink Floyd, funcionando como um obstáculo mas também como uma ajuda. A canção fez a banda trabalhar em músicas mais experimentais, mas também gerou uma tensão criativa entre os integrantes, provocando mais desentendimentos entre os membros.

Roger Waters, que contribuiu com algumas das melhores músicas do grupo, também se envolveu em muitos conflitos com seus colegas para chegar nos resultados que ele considerava positivos.

Ao longo de sua carreira, o músico que mais tarde deixou o grupo revelou que odiava alguns discos lançados pelo Pink Floyd, e a lista compilada pelo Far Out reúne tanto obras das quais ele fez parte como outras em que ele já não estava no grupo. Confira abaixo!

Os 3 discos do Pink Floyd que Roger Waters odiava

1. The Piper at the Gates of Dawn

Roger Waters ficou responsável pela liderança do Pink Floyd após a saída de Syd Barrett, e só naquele momento conseguiu fazer uma análise mais ampla sobre os primeiros trabalhos lançados por sua banda.

O baixista e vocalista, que se contentava em ficar em segundo plano e só oferecer músicas ocasionalmente enquanto Barrett tinha o costume de escrever todo o material da banda, começou a perceber que muitas das músicas que integram o primeiro lançamento do grupo não tinham uma direção. Isso o deixou um pouco ressentido com o resultado sonoro alcançado pela banda.

Ao falar sobre The Piper at the Gates of Dawn, disco de estreia da banda e o único feito sob a liderança de Syd, Waters comentou:

“Não quero voltar àqueles tempos de jeito nenhum. Não havia nada de ‘grandioso’ naquilo. Éramos ridículos. Éramos inúteis. Não conseguíamos tocar nada, então tivemos que fazer algo idiota e ‘experimental’.”

2. A Momentary Lapse of Reason

Sem surpresas, entre os discos que integram a lista de álbuns do Pink Floyd odiados por Roger Waters estão as obras com as quais ele não contribuiu. O músico britânico falou certa vez sobre seu desafeto pelo disco de 1987, A Momentary Lapse of Reason.

Roger explicou que detestou o álbum pois sentiu que aquele foi o melhor esforço de David Gilmour para fazer um disco que soasse como Pink Floyd, ao invés de ser, de fato, um disco do Pink Floyd:

“Acho que é uma falsificação muito superficial, mas bastante inteligente. Se você não ouvir com muita atenção, soa como Pink Floyd. Tem Dave Gilmour tocando guitarra. E com a intenção ponderada de fazer algo que soe como a concepção de todos sobre um disco do Pink Floyd, é inevitável que você alcance esse objetivo limitado.”

3. The Division Bell

Outro disco que também não contava com sua presença e entrou para a lista de álbuns criticados por Waters é The Division Bell. O décimo quarto trabalho de estúdio da banda britânica apresentou canções escritas principalmente por David Gilmour e o tecladista Richard Wright.

Sobre o álbum de rock progressivo que abordava temas como falta de comunicação, isolamento, conflitos e autodefesa, Waters declarou:

“Com todo o respeito às pessoas que saíram e compraram aqueles discos, eles são simplesmente lixo, particularmente ‘The Division Bell’; é simplesmente um absurdo do começo ao fim.”

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