27/05 - 01/06

Se tenho o agora, pra que vou pensar no depois?

Em "As Pequenas Grandes Coisas", Vitor Kley se abre ao mundo

Sexto álbum de estúdio do artista mostra nuances de Vitor enquanto ser-humano

Registro de Vitor Kley, feito por Rodolfo Magalhães
Foto por Rodolfo Magalhães

Celebrando um novo capítulo em sua carreira, Vitor Kley disponibilizou seu sexto álbum de estúdio As Pequenas Grandes Coisas na última sexta-feira (25/04). Com 11 faixas autorais, o trabalho marca uma fase repleta de maturidade e intimidades do artista, que apostou em liberdade criativa, mergulhando em novas sonoridades sem perder a essência solar que conquistou seu público ao longo dos últimos anos.

Reavaliando toda sua trajetória ao longo dos últimos anos, Vitor decidiu sair de sua zona de conforto. Repleto de pensamentos sobre a existência e o mundo ao seu redor, acontecimentos que o fizeram celebrar com pessoas próximas e lamentar-se do ciclo que às vezes é doloroso para nós enquanto humanos, o álbum reflete uma evolução não só artística mas existencial, com letras que exploram amor, filosofia e o sentido da vida.

Ao lado de Paul Ralphes, Giba Moojen, Marcelo Camelo e Felipe Vassão, ele também assina pela primeira vez a produção musical de um disco seu.

Vitor Kley: ainda mais forte

As Pequenas Grandes Coisas transita por diferentes gêneros e climas. A abertura com “Que Seja de Alegria” já revela uma mistura vibrante da MPB com funk, R&B e soul, enquanto “Carta Marcada” flerta com uma bossa bolero beat elegante. Em “Quando É Pra Ser“, Vitor abraça uma métrica mais próxima do reggae, e em “De Novo” ele experimenta um pop rock dançante de influência oitentista.

Reservando momentos especiais, o disco conta com pontos de destaque, como a colaboração com Marcelo Camelo em “Tudo de Bom (Ô Moça)” – uma celebração ao samba – e a emocionante “Vai Por Mim“, homenagem ao falecido pai do cantor, com participação do filósofo Clóvis de Barros Filho. Misturando bossa e rock, a canção traz uma reflexão sobre amor e alegria como direções da vida.

Em entrevista concedida ao TMDQA! – que você confere em breve aqui no nosso site – Vitor destaca:

“Eu acho que eu demorei tempo para construir esse álbum porque eu não entendo esse mundo de hoje, sabe? Eu não saco muito essas paradas rasas e essas paradas que para mimm não acrescentam em nada ao ser humano. Não consigo conviver com isso dentro de casa, a minha filosofia de vida não compactua com isso. O que eu busco nesse álbum é para quem tiver de peito aberto e puder minimamente no meio dessa velocidade toda, ter um respiro, um escape. Cara, eu já vou estar sendo feliz, se a missão desse álbum estar sendo cumprida.” 

Mais do que um novo disco, As Pequenas Grandes Coisas é uma síntese de quem Vitor Kley é hoje: um artista que entende que sua música, antes de qualquer rótulo, é uma celebração sincera da jornada humana.

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