
Sharon Osbourne não gostou nem um pouco da manifestação feita pelo grupo irlandês de Rap KNEECAP no Coachella.
Por lá, os caras exibiram uma mensagem bem clara no telão, trazendo as frases “Foda-se Israel // Liberdade à Palestina”, e é claro que o posicionamento político da banda repercutiu pelo mundo todo.
A organização do Coachella disse que foi pega de surpresa com a exibição no telão, e quem fez um longo texto a respeito do assunto foi Sharon Osbourne, que chegou a pedir a cassação do visto de trabalho dos artistas do KNEECAP.
Sharon Osbourne critica o Coachella
Eu sua conta oficial no Instagram, a esposa e empresária de Ozzy Osbourne afirmou:
O Coachella 2025 será lembrado como um festival que comprometeu sua integridade moral e espiritual. A Goldenvoice, organizadora do evento, facilitou isso ao permitir que artistas usassem o palco do Coachella como plataforma para expressões políticas. Kneecap, um grupo de rap irlandês, levou sua apresentação a outro nível ao incorporar declarações políticas agressivas. Suas ações incluíram projeções de mensagens anti-Israel e discursos de ódio, e a banda demonstra abertamente apoio a organizações terroristas. Esse comportamento levanta preocupações sobre a adequação de sua participação em um festival como esse, e ainda mais preocupante é o fato de estarem escalados para se apresentar nos EUA.
Relatos indicam que a Goldenvoice não estava ciente das intenções políticas do Kneecap quando os contratou. No entanto, ao permitir que se apresentassem novamente no segundo fim de semana, após o que foi visto no primeiro, sugere-se uma conivência com a retórica da banda e uma falta de diligência. Scooter Braun, que tem envolvimento na organização da exposição do Nova Music Festival—uma homenagem às vítimas dos ataques de 7 de outubro em Israel—defendeu o CEO da Goldenvoice, Paul Tollett, por ter visitado a exposição Nova. Se Tollett de fato esteve na exposição, teria visto os retratos de todas as pessoas que foram mortas naquele dia e ouvido algumas de suas vozes em gravações de celular enviadas para seus entes queridos. É difícil compreender como alguém que tenha presenciado essa exposição possa, ainda assim, contratar uma banda para o festival que apoia o que foi feito naquele dia e o grupo responsável por esse massacre. Nenhum soldado da IDF foi morto naquele dia, apenas 1.400 civis inocentes.
O Independent Artists Group, que representa o Kneecap, inclui indivíduos de origem judaica. É desanimador que não tenham usado suas posições para impedir a promoção de mensagens tão controversas. Como alguém com ascendência católica irlandesa pelo lado materno e judaica asquenazita pelo lado paterno, além de ampla experiência na indústria musical, compreendo as complexidades envolvidas. Peço que se juntem a mim na defesa da revogação do visto de trabalho do Kneecap.