
As mulheres por trás de capas de discos icônicas ajudaram a definir a estética visual de álbuns que marcaram a história da música.
Muito além das canções, as capas criadas por designers e fotógrafas talentosas se tornaram símbolos de suas épocas e, até hoje, seguem influenciando gerações. Do rock clássico ao punk e ao hip-hop, essas artistas visuais traduziram a identidade sonora de álbuns icônicos em imagens que atravessam décadas.
Para celebrar essas criadoras e suas contribuições para a música e o design gráfico, destacamos algumas das mulheres por trás das capas de discos icônicas que marcaram época. Confira!
1 – Annie Leibovitz
Annie Leibovitz é uma das fotógrafas mais influentes da história e seu trabalho ajudou a transformar a fotografia musical em arte. Suas imagens capturaram a essência de artistas como Bruce Springsteen, nas capas de Born in the U.S.A. e Tunnel of Love, além de Cyndi Lauper, em She’s So Unusual e True Colors. Em 1980, fotografou John Lennon e Yoko Ono para a Rolling Stone poucas horas antes do assassinato do ex-Beatle, criando uma das imagens mais icônicas da cultura pop. Reconhecida por sua capacidade de contar histórias e traduzir personalidades em imagens poderosas, Annie ajudou a construir a identidade visual de álbuns e artistas que marcaram gerações.
2 – Linda McCartney
Entre as mulheres por trás das capas de discos icônicas, Linda McCartney se destaca como uma pioneira da fotografia musical. Em 1968, tornou-se a primeira mulher a ter uma foto na capa da Rolling Stone, com um retrato de Eric Clapton. Além de assinar a capa intimista do álbum McCartney (1970), Linda também registrou a imagem de Neil Young que estampa a capa de Sugar Mountain – Live at Canterbury House 1968, lançado em 2008, e clicou a foto do single “The Girl Is Mine”, de Paul McCartney e Michael Jackson. Sua obra foi exibida em mais de 50 galerias pelo mundo e eternizada no livro Linda McCartney’s Sixties: Portrait of an Era.
Veja também: 15 bandas formadas apenas por mulheres que você deveria ouvir
3 – Paula Scher
Paula Scher é uma das designers gráficas mais influentes da música, especialmente durante sua passagem pela CBS Records nos anos 70. Sua primeira capa de disco foi para Alternate Takes, de John Coltrane, e a partir daí ela criou centenas — talvez milhares — de capas, muitas delas para álbuns que venderam milhões de cópias. Entre suas obras mais icônicas estão Hard Rain (1976), de Bob Dylan, Boston (1976), do Boston, e Cheap Trick (1977), do Cheap Trick. Com seu uso criativo de tipografia, ilustrações marcantes e composições inovadoras, Scher ajudou a definir a identidade visual de uma era e consolidou seu nome como uma das pioneiras do design gráfico aplicado à música, com uma abordagem ousada e influente até hoje.
4 – Autumn de Wilde
Com uma estética elegante, melancólica e cinematográfica, Autumn de Wilde se consolidou como uma das principais fotógrafas de música alternativa. Ela assinou capas icônicas como Sea Change (2002) e Morning Phase (2014), de Beck, Figure 8 (2000), de Elliott Smith, e Icky Thump (2007), do The White Stripes. Também contribuiu para a forte identidade visual de Florence + the Machine, misturando fotografia artística e storytelling visual.
5 – Janette Beckman
Com um olhar documental e direto, Janette Beckman capturou a essência de duas das cenas mais vibrantes da história da música: o punk e o hip-hop. No final dos anos 70, registrou imagens icônicas do The Police, incluindo fotos usadas em discos como Outlandos d’Amour e Zenyatta Mondatta. Nos anos 80, sua lente acompanhou o crescimento do hip-hop, fotografando artistas como Salt-N-Pepa e EPMD, eternizando visuais que ajudaram a definir a estética do gênero.
OUÇA AGORA MESMO A PLAYLIST TMDQA! CLASSICS
Clássicos incontestáveis do Rock And Roll e da Música Brasileira aparecem nessa seleção especial do Tenho Mais Discos Que Amigos! Siga a Playlist TMDQA! Classics e aproveite para viajar no tempo com muita nostalgia. Aproveite e siga o TMDQA! no Spotify!