Se você acompanha o TMDQA!, já deve ter visto por aqui algum vídeo do canal Drumeo, que ganhou fama nos últimos anos por convidar bateristas famosos para tocar músicas que eles nunca ouviram antes. A receita é um sucesso, mas a nova edição do quadro com Stewart Copeland, do The Police, tocando Limp Bizkit é uma das mais especiais.
Isso porque o icônico músico – que tem 72 anos de idade mas parece um garoto quando senta em seu kit – fez algo realmente inesperado: simplesmente começou a tocar a faixa em questão (“Rollin'”) enquanto a ouvia pela primeira vez, ao invés de ouvi-la, fazer anotações e depois tocar, como fizeram tantos outros, incluindo Eloy Casagrande.
O resultado, claro, é uma interpretação muito menos precisa, mas igualmente impressionante. Por mais que tenha erros e momentos confusos, já que está improvisando ao ouvir a música pela primeira vez, Copeland consegue imprimir sua marca e mostrar como constrói levadas em questão de segundos.
O vídeo é absolutamente genial e você pode conferi-lo na íntegra ao final da matéria ou clicando aqui!
Baterista explicou sua curiosa filosofia sobre a música
Aproveitando a passagem pelo canal, Stewart também falou um pouco sobre suas filosofias musicais e surpreendeu ao ir na contramão da opinião de muitos. Com bom humor, ele destacou que não acredita que a música tenha que servir à letra de uma composição, mas sim o contrário:
“A maioria das pessoas ouve as músicas ouvindo a letra, dirigindo seus carros e cantarolando as palavras. Eu não ouço as palavras. Eu não ouço os vocais. Eu ouço o riff. Como eu costumo dizer: eu não sei a letra de nenhuma música dos Beatles, mas eu canto cada uma das viradas de bateria do Ringo pra você. Eu sou um cara dos riffs.”
Outro ponto curioso é que, ao descobrir que a música que ele havia tocado era do Limp Bizkit, Copeland disse que não era muito familiarizado com as canções da banda, mas afirmou que “gostava do conceito” do grupo. E, no final, ele ainda foi só elogios ao ouvir a gravação original de John Otto!
