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James Hetfield diz que o Metallica teve que "roubar muita coisa" para chegar onde está

James Hetfield diz que o Metallica precisou "roubar muita coisa" no início da carreira, especialmente enquanto a banda gravava na Dinamarca. Entenda!

James Hetfield diz que o Metallica teve que “roubar muita coisa” para chegar onde está James Hetfield diz que o Metallica teve que “roubar muita coisa” para chegar onde está James Hetfield diz que o Metallica teve que “roubar muita coisa” para chegar onde está James Hetfield diz que o Metallica teve que “roubar muita coisa” para chegar onde está
Metallica Anos 80
Foto via Wikimedia Commons

Apesar do Metallica ser considerado atualmente uma das maiores bandas de todos os tempos, o lendário grupo de Metal enfrentou alguns perrengues no início de sua trajetória – assim como muitos aspirantes a músicos acabam encarando.

Em um novo episódio do podcast The Metallica Report, o vocalista e guitarrista James Hetfield compartilhou com os fãs algumas das circunstâncias difíceis pelas quais seu grupo passou em meados dos anos 80 e revelou o que foi preciso ser feito para que o Metallica continuasse suas atividades.

O icônico frontman relembrou que a falta de recursos financeiros da banda fez com que eles tivessem que recorrer a meios não convencionais enquanto gravavam seus emblemáticos discos Ride The Lightning e Master Of Puppets no Sweet Silence Studios, da Dinamarca. James contou (via Metal Injection):

Estávamos no sótão, dormindo no chão e roubando comida de outras bandas que passavam por lá, roubando bicicletas só para nos locomover, roubando garrafas de cerveja vazias para trocá-las por mais cerveja. Havia muito roubo. Não tínhamos nada, não tínhamos merda nenhuma. Então não era roubo, só estávamos pegando emprestado para sempre.

Metallica e as dificuldades enfrentadas na Dinamarca

Após compartilhar os desafios enfrentados pela banda, James Hetfield afirmou que aquele período fez ele criar uma conexão profunda com a Dinamarca:

Por causa de todas essas aventuras nos primeiros dias, me sinto muito mais em casa na Dinamarca agora. Os primeiros dias foram difíceis porque, no que diz respeito a nós e ao lado empresarial, não tínhamos a mínima ideia. Lars [Ulrich] estava meio que tentando.

A decisão de gravar os álbuns sucessores de Kill ‘Em All na Dinamarca foi uma forma da banda diminuir os custos dos projetos, já que, apesar de hoje o disco de estreia do grupo ser considerado um clássico, ele não fez tanto sucesso inicialmente e o Metallica não tinha grana suficiente para fazer grandes investimentos em suas próximas gravações.

Com isso, o plano de ir para a Dinamarca foi usar a influência local do baterista Lars Ulrich para conseguir baratear os custos da banda.

Sobre a experiência da banda no Sweet Silence Studios, Hetfield também lembrou que teve contato com materiais marcantes da história da música, como gravações da lenda do jazz Chet Baker e ícones do rock como o Rainbow de Ritchie Blackmore:

Lars e eu dormíamos no depósito de fitas no andar de cima do Sweet Silence e, olhando para ele, era tipo, uau, as coisas do Richie Blackmore e todo tipo de bandas diferentes que passaram por lá fazendo coisas.

No fim, deu tudo certo!