Crédito: Alex Santana
Em parceria com Maria Luiza Jobim, a cantora e compositora Silvia Machete lançou o single “Two Kites”, que integra seu novo álbum Invisible Woman.
O disco com 11 faixas reúne canções inéditas e autorais de Silvia, compostas originalmente em inglês. A única exceção é exatamente “Two Kites”, clássico de Antônio Carlos Jobim gravado em dueto com a filha de Tom.
“Pesquisando músicas em inglês de compositores brasileiros, encontrei ‘Two Kites’, do Tom. Fiquei louca com essa letra, quis muito gravá-la, e achei que caberia no repertório do novo álbum. Até porque em ‘Rhonda’ eu gravei uma música em inglês do Tim Maia,” afirma Silvia, citando o disco anterior Rhonda (2020).
Depois de mergulhar nos relacionamentos obsessivos no clipe da música “Voltas”, a cantora e compositora Ju Dourada está de volta com o single “Filha de Iemanjá”, que busca na água a força e a potência do feminino.
A faixa, que chegou acompanhada de um registro audiovisual, celebra a vivência das populações barranqueiras e ribeirinhas do sertão norte-mineiro, cantando os caminhos que levam o Rio São Francisco até o mar.
“‘Filha de Iemanjá’ nasceu da minha ligação com a água, com o mar, que sei é de outras vidas. A melodia me veio quando eu olhava as ondas dentro do mar da Bahia. Muito tempo depois, eu comecei a letra, durante a pandemia de 2020, onde eu vivia um processo de introspecção e resgate da minha espiritualidade. A inspiração veio das lembranças de várias pessoas amigas que cultuam os orixás, que me diziam, do nada: acho que você é Filha de Iemanjá. Para mim, fez todo sentido, ainda mais da minha ligação com a água. Só tenho paz perto da água. Seja um banho quente, um rio ou o balanço do mar. Como filha do Velho Chico e de Maria Alice, minha mãe (in memorian), incluí o sincretismo das Nossas Senhoras e o nome de minha mãe,” explica Ju.
O artista DIMAS liberou nos serviços de streaming o single “Adolescência Tardia” através da Universal Music Group.
O lançamento marca o início de uma nova fase na carreira do cantor e compositor paulista, e foi escrito em parceria com Jards, ganhando contornos pop e ares melancólicos, fusão estética que readequa as sensações do ouvinte a partir do lamento de um eu-lírico nostálgico e, ao mesmo tempo, resignado.
“É sobre a experiência de ter tido a adolescência/juventude ocupada por responsabilidades e acontecimentos que bloquearam a capacidade de viver a descoberta e aventuras dessa idade tão característica e se encontrar com esse senso na vida adulta, entendendo que sempre é tempo de se permitir,” analisa DIMAS.