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“Três discos de Thrash ajudaram moldar tudo que fiz naquela época”. Foi assim que Max Cavalera explicou as inspirações por trás dos primeiros álbuns do Sepultura, banda que mudou o cenário do Metal no Brasil e no mundo.
Em participação no podcast Sobre La Dosis em 2023 (via Whiplash), o atual líder do Soulfly e do Cavalera Conspiracy relembrou os álbuns que faziam sua cabeça na Belo Horizonte de 1984, quando fundou o Sepultura aos 25 anos de idade.
Curiosamente, o guitarrista e vocalista brasileiro não cita nenhuma das quatro bandas que integram o chamado Big Four do Thrash Metal – Anthrax, Metallica, Megadeth e Slayer.
Em vez disso, ele reverenciou grupos importantes da segunda metade dos anos 1980, incluindo o Dark Angel do baterista Gene Holgan, cuja história pra lá de curiosa nós te contamos aqui.
Max ainda aproveitou a ocasião para lembrar o dia em que John Connelly, vocalista do Nuclear Assault, pegou sua guitarra emprestada e a devolveu cheia de sangue. Confira abaixo!
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O primeiro é ‘Forward To Termination’, do Sacrifice, do Canadá. Um disco incrível. Ouvi muito quando era adolescente no Brasil.
Danny Lilker, o cara! Nuclear Assault era incrível. Eles tocaram conosco no Brasil e foi ótimo. O vocalista, John Connelly, teve que pegar minha guitarra emprestada e quando ele tocou, ela ficou cheia de sangue. Ele me devolveu a guitarra toda ensanguentada. Mas eu adorei o show. E foi legal ter o sangue dele na minha guitarra.
O último é Dark Angel, com ‘Darkness Descends’. É o disco perfeito de Death ou Thrash, mas é mais para o lado Thrash. Uma bateria muito, muito incrível de Gene Hoglan. Eu amo Dark Angel, adoro o poder e a brutalidade dos riffs.