Romário em entrevista ao Players' Tribune
Reprodução/YouTube

Um dos maiores artilheiros da história do futebol brasileiro e mundial, Romário ficou tão conhecido por sua habilidade dentro do campo quanto por sua personalidade fora dele.

Hoje político, o ex-jogador deu uma entrevista ao The Players’ Tribune em 2022 que segue sendo disponibilizada aos poucos em formato de vídeo. Em um trecho que foi colocado no YouTube há poucos dias, por exemplo, ele fala sobre seu retorno ao Brasil no auge da carreira e destaca o papel que a música teve nisso.

Declarando que prefere “ser feliz do que rico”, Romário explicou que a decisão de deixar o Barcelona em 1995 para voltar ao Rio de Janeiro e jogar no Flamengo não levou tanto em conta a parte financeira. O que pesou, para ele, foi a oportunidade de voltar ao país que ama — e as expressões culturais brasileiras, principalmente o Funk e o Hip Hop, foram fundamentais nesse quesito:

Financeiramente não era a melhor proposta, apesar de terem me oferecido o maior contrato já visto no Brasil. Eu tinha 29 anos, poderia ganhar bem mais se assinasse por mais três temporadas com o Barcelona. Eu era a superestrela do Dream Team. Se tu coloca o dinheiro na balança nessas horas, nem tem como comparar. Mas no Rio eu ficaria perto dos meus pais, do meu irmão, dos meus filhos, dos meus amigos, minha praia, meu Funk, meu Hip Hop, meu sol, minha Barra da Tijuca… Sei que minha decisão pareceu estranha para os outros, mas, para mim, foi o melhor que poderia acontecer.

Vale lembrar que, anos depois, Romário chegou a voltar ao futebol espanhol, para atuar no Valencia, e também atuou fora do país em clubes como Al-Sadd, Miami FC e Adelaide United.

Assista ao trecho da entrevista completo ao final da matéria ou clicando aqui!

Romário e sua relação com o Funk e Hip Hop

Quem viveu a carreira de Romário no futebol certamente se lembra de sua relação com o Funk e Hip Hop, marcada principalmente pela música que fez com o ex-companheiro de ataque Edmundo — o “Rap dos Bad Boys”, que você pode relembrar logo abaixo.

O atleta também levou a música para sua vida política, sendo autor de um projeto de lei polêmico que buscava profissionalizar o Hip Hop, algo que dividiu opiniões e causou grande repercussão na comunidade ligada ao gênero.

 

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