6 vozes femininas que vão fazer história no C6 Fest
Reprodução/Spotify | Foto por Neelam Khan Vela/Reprodução/Instagram | Reprodução/Instagram

O C6 Fest atraiu muitos olhares por conta de seu line-up diverso e não podemos deixar de destacar a presença de mulheres talentosíssimas entre as atrações confirmadas no evento.

O Brasil recebe a edição de estreia do festival na próxima semana, entre os dias 18 e 20 de Maio no Rio de Janeiro e 19 e 21 de Maio em São Paulo.

Depois do TMDQA! ter te mostrado aqui cinco artistas de fora dos EUA e Reino Unido que vão tocar no C6 Fest, criamos uma lista com 6 vozes femininas que prometem entrar para a história do evento.

6 vozes femininas que vão fazer história no C6 Fest

Confira logo abaixo mais detalhes sobre os trabalhos das cantoras Arlo Parks, Weyes Blood e Samara Joy e da banda Dry Cleaning, que vão tocar no Brasil pela primeira vez, e também saiba o que as brasileiras Linn da Quebrada e Xênia França estão preparando para seus shows no festival.

Vale lembrar que o C6 Fest também contará com apresentações de Kraftwerk, The War on Drugs, Jon Batiste, Caetano Veloso e muito mais. Você pode garantir o seu ingresso clicando aqui para o evento no Rio e aqui para a edição de São Paulo. A programação completa está disponível no site do festival.

Arlo Parks

Arlo Parks
Foto por Lillie Eiger

Uma das atrações bastante aguardadas no C6 Fest é a cantora e compositora inglesa Arlo Parks. A talentosa artista lançou em 2021 seu elogiado álbum de estreia Collapsed in Sunbeams e agora, poucos dias depois do festival, ela irá liberar seu novo disco My Soft Machine.

Com uma voz suave, a jovem artista continua misturando em seus novos singles elementos do pop, R&B, folk e indie. Nesta quarta-feira (10), inclusive, Arlo disponibilizou a faixa “Pegasus”, parceria com Phoebe Bridgers que integra seu próximo disco.

É possível que no festival, que marca sua estreia no Brasil, a cantora apresente tanto seus sucessos como “Eugene”, “Too Good” e “Black Dog” quanto novas canções, incluindo “Blades” e “Weightless”. Arlo Parks se apresenta no dia 19 de Maio em São Paulo na Tenda Heineken do Parque do Ibirapuera.

Weyes Blood

Weyes Blood
Foto por Neil Krug

Outra cantora de destaque entre as atrações do festival é a californiana Natalie Mering – nome por trás do projeto Weyes Blood.

A multi-instrumentista, que no início da carreira chamou atenção da cena underground de noise music e agora explora canções de pop psicodélico, folk-pop e soft rock, chega ao Brasil com seu disco mais recente And in the Darkness, Hearts Aglow, lançado em 2022 pelo lendário selo Sub Pop, o mesmo que nos anos 1990 revelou o Nirvana e outras bandas da cena grunge.

O novo trabalho é sucessor do seu aclamado quarto disco de estúdio Titanic Rising, que também foi lançado pela Sub Pop. Natalie se apresenta no dia 21 de Maio em São Paulo e promete levar a plateia a sentir um mar de emoções diferentes.

Dry Cleaning

Dry Cleaning
Divulgação

Se você está procurando uma experiência única, você não pode perder o show da banda inglesa Dry Cleaning.

Misturando surrealismo e melancolia, a vocalista Florence Shaw, o guitarrista Tom Dowse, o baixista Lewis Maynard e o baterista Nick Buxton apresentam faixas com influências do melhor do pós-punk com melodias poéticas escondidas por sons mais agitados.

O trabalho mais recente do Dry Cleaning foi o EP Swampy e seu último disco lançado foi Stumpwork, em 2022. A banda se apresenta no dia 19 de Maio em São Paulo, na Tenda Heineken.

Samara Joy

Com Samara Joy, Caetano Veloso e Jon Batiste, C6 Fest anuncia line-up completo
Samara Joy | Reprodução/Spotify

Outra artista estreante no Brasil bastante aguardada é Samara Joy, cantora que vai representar a nova geração do Jazz no C6 Fest.

A artista ficou marcada por vencer Anitta no Grammy 2023 de Revelação do Ano, e também se destacou na premiação com seu segundo disco Linger Awhile, que venceu a categoria de Melhor Álbum de Jazz Vocal.

Recentemente, Samara liberou um novo single chamado “I Miss You So”, que além de contar com um belíssimo piano apresenta a poderosa voz da cantora de apenas 23 anos. A artista irá se apresentar tanto no dia 19 de Maio no Rio de Janeiro como no dia 21 em São Paulo, no Auditório Ibirapuera.

Linn da Quebrada

Linn da Quebrada mostra em podcast o processo de criação de novo álbum
Foto: Cais Vicente / Divulgação

Quem também está entre as participações de peso do festival é a cantora, atriz e agitadora cultural Linn da Quebrada. A artista fará parte de uma apresentação especial que irá integrar a programação do dia 21 de Maio em São Paulo, na Plateia Externa do Parque Ibirapuera.

Promovendo a conexão entre gerações, o C6 convidou Lina para se juntar a Kiko Dinucci, Juçara Marçal, Arnaldo Antunes, Tulipa Ruiz, Jadsa e Giovani Cidreira em uma performance especial na qual irão reviver e interpretar canções de 1973.

O ano que marcou a história da música brasileira será homenageado pela lembrança de álbuns como Araçá Azul (Caetano Veloso), Ou Não (Walter Franco), Todos os Olhos (Tom Zé),  Amazonas (Naná Vasconcelos), Nervos de Aço (Paulinho da Viola), Pérola Negra (Luiz Melodia), Novos Baianos Futebol Clube (Novos Baianos), Krig Ha Bandolo (Raul Seixas), Banquete dos Mendigos (Jards Macalé) e o disco de estreia do Secos e Molhados, sempre reverenciando as influências e potências desses trabalhos.

Em sua carreira na música, vale lembrar, Linn da Quebrada é conhecida por seus dois discos Pajubá (2017) e Trava Línguas (2021), sempre trazendo músicas que fazem pensar e ao mesmo tempo possuem sonoridades dançantes.

Xênia França

Xênia França
Foto por Gleeson Paulino

Por último, mas não menos importante, outra potência brasileira que vai se apresentar no C6 Fest é Xênia França. A artista baiana, dona de uma poderosa voz, vai abrir a primeira noite do evento em São Paulo, no dia 19 de Maio, na Tenda Heineken.

Considerada uma das artistas de destaque da atual cena musical do Brasil, Xênia apresenta em seu repertório músicas de Neo-Soul, MPB e R&B que integram tanto seu disco de estreia XÊNIA (2017) como seu trabalho mais recente Em Nome da Estrela (2022), onde a artista explora o uso de sintetizadores futurísticos e batidas ritualísticas.

Em suas letras, Xênia apresenta referências de diversas décadas que estabelecem um diálogo sobre a cultura negra e suas vivências enquanto mulher negra.

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