Rita Lee

Ficamos sabendo há pouco de uma das notícias mais tristes do ano: Rita Lee, a nossa eterna Rainha do Rock, faleceu aos 75 anos de idade.

Sempre irreverente e cheia de personalidade, Rita foi muito além de uma das maiores artistas do Brasil. Graças ao seu jeitão único, Lee se tornou uma figura admirada até mesmo por aqueles que talvez nunca ouviram sua música, mas também não deixou de atrair sentimentos contrários.

Sabendo disso, a cantora fez uma espécie de profecia em seu livro Rita Lee: uma autobiografia, lançado em 2016. Na página 266 da obra, Rita fala como imaginou que seria o comportamento de todos ao seu redor após a morte, prevendo atitudes desde aqueles que a detestam até os fãs de verdade, além da mídia.

Você pode conferir abaixo essa profecia extraída do livro de Rita Lee!

Profecia de Rita Lee sobre a própria morte

Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Algumas rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída.

Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha Negra’, as TVs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair.

Nas redes sociais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’. Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los.

Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para Deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’.

Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.

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