Marsellus e Butch em cena de Pulp Fiction

Quentin Tarantino é um diretor de cinema bastante gráfico no quesito violência, mas nunca foi dado a explorar o sexo como artifício visual.

Em entrevista à publicação espanhola Diari ARA, o cineasta explicou o porquê de seus personagens quase não se envolverem em cenas quentes e sensuais, acrescentando que o elenco e a equipe muitas vezes ficam “tensos” na tentativa de encenar um momento íntimo (via Consequence):

Sexo não faz parte da minha visão de cinema.

Na vida real, é uma verdadeira dor filmar cenas de sexo. Se antes era um pouco problemático fazer isso, agora é ainda mais.

Se houvesse uma cena de sexo essencial para a história, eu teria gravado, mas até agora não foi necessário.

De fato, tem que haver uma razão para toda cena, né?

No papo, apesar de não ter dito isso explicitamente, o diretor ainda dá a entender que as dificuldades de “hoje em dia” têm a ver com movimentos que lutam contra abusos na indústria do cinema em Hollywood.

Até agora, as únicas vezes que Quentin incluiu sequências de sexo em seus filmes foram brevemente em Jackie Brown (1997) e durante uma passagem marcante de Pulp Fiction – Tempo de Violência (1994).

Nessa última, a cena (que pode ser vista aqui) é bem explícita e mostra o personagem Marsellus Wallace (Ving Rhames) sendo estuprado por Zed (Peter Greene).

Quentin Tarantino e suposta aposentadoria do cinema

A gente já te contou aqui sobre a possível aposentadoria de Tarantino nas telonas. O cultuado diretor não lança nenhum longa desde a estreia do bem sucedido Era Uma Vez… em Hollywood (2019), produção que faturou dois Oscars em 2020, incluindo a categoria de Melhor Ator para Brad Pitt.

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