Banda de rock Electric Mob
Foto por Jony Faller

2 Make U Cry & Dance é o mais novo álbum da banda curitibana Electric Mob. Lançado pela gravadora italiana Frontiers Music, o disco chegou com a árdua tarefa de suceder o empolgante Discharge (2020), responsável por dar um destaque interessante ao grupo entre os nomes do Hard Rock globais.

Ao que parece, o peso e a responsabilidade de corresponder às expectativas — do público, da gravadora e deles mesmos —, não afetou nem um pouco o quarteto. Gravado no Nico’s Studio (Curitiba), com produção de Amadeus De Marchi, 2 Make U Cry & Dance é mais do que uma evolução natural de seu antecessor, é um salto adiante.

No novo disco, a Electric Mob consegue manter a vibração já conhecida, ao mesmo tempo em que adiciona novos elementos à sua sonoridade, a tornando ainda mais atual. As 11 faixas que formam o repertório de 2 Make U Cry & Dance apresentam um constante equilíbrio entre passagens mais cadenciadas e momentos em que a energia sonora explode.

Você confere todo esse jogo de luz e sombra no player abaixo.

GG’s No Wall Noise Band

GG's No Wall Noise Band
Foto por Bruno Carapia

GG’s No Wall Noise Band surgiu da necessidade de colocar as pessoas pra dançar. Formado por GG Di Martino e Raphael Carapia, o projeto nasceu após uma conversa da dupla sobre um som que tocava em suas cabeças: uma mistura de Rolling Stones, acid house e techno, ou o “Rolling Stones da rave“, como simplifica GG.

Um dia conversando com o DJ Magal, lembramos que o pai da disco music e consequentemente do house é guitarrista: Nile Rodgers. Sendo assim, o som que tocava na nossa cabeça realmente era possível tocando o que a gente mais pira na vida: guitarra.

O duo estreou com o single “Dangerous & Pleasurable“. A faixa foi feita em uma única madrugada, sem pretensão e misturando todas as referências que saltavam à mente. A produção, gravação e mixagem são assinadas por Léo Stroka e rolaram no estúdio Caixa Sterica.

Tio Guéder

Tio Guéder
Foto por Allan Françozo

Em seu novo EP, Tio Guéder reflete sobre o modelo comportamental da sociedade desenhado pelas redes sociais. Intitulado Novo Mundo, o novo trabalho do power trio mineiro chega através do selo Sarcastic Records. Sobre o conceito do registro, o vocalista e guitarrista Rodrigo Lara comenta:

[O ep ‘Novo Mundo’] alertar para o fato de que a perfeição é uma invenção e a positividade pode ser tóxica (‘Todo Mundo’); que a desinformação nos dividirá, favorecendo seus difusores (‘Nova Política’); que a hiperexposição esconde perigos (‘Stalker’); que os excessos trarão consequências (‘Dois Conhaques’); e que a vida pode ser boa com desejos relativamente simples (‘Quero’).

Além de Rodrigo Lara, a Tio Guéder conta com Jiva Oliveira (baixo) e Talmo Rosa (bateria). A banda foi formada em 2017, na cidade de Passos, interior de Minas Gerais, e mistura influências que vão de Barão Vermelho a Foo Fighters. Ouça o novo EP no player abaixo.

Rota 54

Rota 54
Foto por Jeff Marques

Rota 54 celebra os seus 15 anos de estrada com o lançamento do EP Bomayê. O trabalho, que carrega questionamentos políticos e sociais, contou com produção de Wagner Bernardes e chega pelo selos Rota Recs e RedStar Recordings.

A reflexão proposta pela banda paulistana já parte do título “Bomayê”, termo que aparece no single “Ali” e que no dialeto africano lingalês significa “Acabe com”. Segundo o vocalista Caio Uehbe, a mensagem que o Rota 54 quer passar é: “Bomayê (acabe com) o racismo, a homofobia, o machismo, a intolerância religiosa, o genocídio do povo negro e indígena”.

Usar um termo africano tem muito significado, pois é necessário superar essa visão eurocêntrica, judaico-cristã, heteronormativa e masculina. É necessário descolonizarmos nosso olhar e nos africanizarmos em busca da nossa verdadeira essência e de uma nova forma de encarar as relações sociais e do ser humano com a natureza.

 

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