Amanhã é dia de festa no Brasil! Afinal de contas, tem jogo da Copa do Mundo e a seleção brasileira entra já classificada, com uma grande possibilidade de garantir o primeiro lugar do grupo e até a melhor campanha da fase de grupos em 2022.
Além de tudo, o jogo acontece em uma sexta-feira e o país inteiro já parece preparado para “sextar” às 16h, quando o time entra em campo para enfrentar Camarões. E, aqui no TMDQA!, a gente quer te ajudar a ter um “sextou” diferente — pra isso, temos a ajuda da nossa parceira Amazon Music.
Como a gente sabe que muitas pessoas vão acordar cedo e já deixar a ansiedade pela partida tomar conta, uma ótima ideia é mergulhar nesse nosso especial de bandas da Copa do Mundo. Por sorte, inclusive, chegamos justamente à nossa apresentação da “seleção musical” do Grupo G, que é onde se encontra o nosso país.
Além do Brasil, que ganha um teor ainda mais especial nessa nossa série de listas, o grupo também conta com Sérvia, Suíça e Camarões — curiosamente, três países com pouca tradição na música internacional, mas isso não significa que eles não tenham boas coisas a oferecer.
Felizmente, você pode mergulhar em um universo diverso de gêneros musicais super diferentes graças a essa grande parceria do TMDQA! com a Amazon Music que vai te apresentar artistas novos.
Antes disso, no entanto, não deixe de conferir as listas dos Grupos A a F clicando nos links abaixo caso ainda não tenha feito isso:
- Bandas do Grupo A
- Bandas do Grupo B
- Bandas do Grupo C
- Bandas do Grupo D
- Bandas do Grupo E
- Bandas do Grupo F
Agora sim, vem com a gente pra lista do Grupo G!
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Brasil
É impossível resumir a obra da música brasileira em apenas uma opção.
Para ser sincero, é muito difícil até fazer uma seleção mais ampla de nomes aqui e ser completamente justo. Poderíamos partir de clássicos como Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, Gilberto Gil e Chico Buarque até nomes da deliciosa nova MPB, como Tim Bernardes, Rubel, Ana Cañas e Céu.
O Hip Hop é extremamente prolífico por aqui, e não há como não citar nomes que vão do clássico ao trap, como Racionais MC’s, BK, Emicida, MV Bill, Black Alien, Matuê, Filipe Ret, Xamã e tantos outros.
E a música preta então? R&B, Samba, Experimentalismo, Rap, Música Pop e diversos outros estilos se misturam nas obras de nomes como Anelis Assumpção, Juçara Marçal, Xênia França, Luedji Luna, Tassia Reis, Drik Barbosa e Flora Matos, só para ficar em alguns nomes.
Aqui no TMDQA! a gente fala sobre música nacional todo santo dia, e vai ser assim até o último dia da história desse site, mas para efeitos de celebrar esse especial de Copa do Mundo, fizemos a árdua tarefa de colocar nomes em destaque por aqui.
E digo nomes, no plural, porque ao invés de um só, separamos três para abraçar aspectos diferentes da nossa cultura, da MPB ao Rock, passando pela música alternativa.
Vem com a gente!
Jota.pê
Jota.pê é um dos artistas brasileiros mais talentosos com os quais a gente se deparou nos últimos anos.
É só ouvir os primeiros segundos de qualquer canção que coloque a sua voz em destaque para saber que estamos falando de um talento raro, daqueles que aparecem poucas vezes, e que aqui há obras incríveis a serem lançadas por muito tempo.
Com diversos singles, Jota.pê tem encantado e alcançado públicos cada vez maiores, tanto em sua carreira solo como no projeto ÀVUÀ, ao lado de Bruna Black.
Aperte o play e delicie-se com belíssimas canções para todo canto.
Fantástico Caramelo
A banda de Santa Catarina mistura elementos do Indie, Rock Psicodélico e traços latinos, cantando em Português, Espanhol e Inglês.
Pense em um encontro de nomes como Pixies, Tame Impala e a brasileiríssima brvnks, num resultado que dá pra chamar de Indie Pop Psicodélico sem medo de errar.
Após o lançamento do disco Em Quatro Três Dois (2021), a banda se prepara para um álbum ao vivo ainda em 2022 e um novo disco de estúdio em 2023.
Urias
Urias é uma verdadeira força da natureza.
Grande parceira de Pabllo Vittar desde muitos anos atrás, a cantora trans mistura uma série de elementos em seu caldeirão que por muitas vezes se aproximou do Pop e também carregou traços do Hip Hop.
Esses sons podem ser ouvidos em discos como FÚRIA e o single “Diaba”, que colocaram o nome de Urias no mapa.
Contando sempre com a vontade de seguir em frente e explorar novos caminhos, agora ela mostra novas facetas na série de EPs HER MIND, onde explora o Hyper Pop e se alimenta de inspirações que vão de 100 gecs até Death Grips, todos trabalhos extremamente experimentais.
Sérvia: Pekinška Patka
Como falamos no início dessa matéria, os outros países do Grupo G têm pouca tradição na música internacional. A Sérvia, por exemplo, é um local com pouquíssimos artistas de destaque mundial.
Talvez a maior exportação nesse sentido seja a guitarrista Ana Popović, que tem fortes raízes no Blues e até por isso acabou se estabelecendo nos Estados Unidos depois de se consagrar com sua sonoridade de raiz, se tornando referência para inúmeras mulheres não só da região dos Bálcãs mas de qualquer país.
Entretanto, pelo fato da Sérvia ter uma história relativamente curta, o nosso destaque vai para uma banda local importantíssima. Trata-se do Pekinška Patka, que ficou conhecido como a primeira banda Punk do país quando lançou o disco Plitka Poezija em 1980, quando a Sérvia ainda era parte da Iugoslávia e a música de protesto era uma grandíssima afronta.
Por conta disso, o grupo teve um papel fundamental para abrir portas para outros que seguiram caminhos parecidos. Assim, mesmo tendo lançado apenas mais um disco (Strah od Monotonije, de 1981), ganhou tanta relevância que dividiu palco com o Sex Pistols em 2008, tendo status de lendas até hoje.
Suíça: Sirens of Lesbos
Para além do Brasil, a Suíça é o país do Grupo G com mais tradição na música. Mas, ainda assim, passa por uma situação curiosa: muita gente acaba pensando que um ou outro nome famoso pode vir de lá, mas dificilmente você vai conseguir adivinhar quem são os suíços que romperam barreiras.
Um dos mais improváveis é o Celtic Frost, banda de Metal Extremo que surgiu em Zurique e se tornou referência mundial. Outra mais leve e talvez mais conhecida é o Gotthard, que além de tudo tem um sucesso local incrível ao conquistar o primeiro lugar nas paradas suíças com seus últimos onze álbuns de estúdio.
Em meio a alguns nomes maiores como os citados acima, a cena independente suíça também vem oferecendo bons nomes e o nosso destaque aqui vai para o Sirens of Lesbos.
Com uma sonoridade eclética, é difícil colocar a banda em uma caixinha — um elogio cada vez maior nos dias atuais. Já com uma trajetória sólida e alguns hits improváveis, o Sirens of Lesbos lançou seu álbum mais recente, Sol, em 2020. Lá, é possível ver sonoridades que vão desde o eletrônico até o Jazz, reforçando a pluralidade não apenas de gêneros musicais mas também de personalidades entre os membros da banda.
Vale a pena conhecer e você pode mergulhar nesse catálogo em alta qualidade atráves da Amazon Music, com uma promoção especial do TMDQA! que te dá acesso a todo o catálogo da plataforma por três meses gratuitamente!
Camarões: Mr. Leo
Para fechar o Grupo G, Camarões nos apresenta um artista que poderia estar tranquilamente nas rádios do Brasil, com uma mistura de R&B com Afrobeat que remete à sonoridade tradicional do seu país.
Dando uma roupagem mais moderna e dançante à cultura local, Mr. Leo puxa influências de outros bons nomes da música camaronesa e chegou à fama com o single “E Go Betta”, que se transformou em um hit em Camarões e ao redor da África, fazendo com que ele vencesse diversos prêmios entre 2016 e 2017 e se tornasse um grande representante da nova geração de músicos africanos.
Virando até garoto propaganda de marcas, Mr. Leo é a prova de que a cultura musical africana segue evoluindo e merece muito mais espaço, mesmo no que diz respeito às músicas radiofônicas; até em quesito de produção, suas faixas não ficam quase nada atrás de grandes nomes europeus e americanos.
Atualmente, canções como “Partout” e “Jamais Jamais” estão entre as preferidas do público e, não à toa, Mr. Leo já tem mais de 835 mil seguidores só no Instagram. Fenômeno!
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