Foto por Victoria Venturella
2022 definitivamente tem sido um ano movimentado para LULE! Após lançar no primeiro semestre o projeto Mental Butter, com direito a um EP e um disco cheio, o músico faz agora sua estreia solo com um álbum duplo: Curtição Suprema.
O trabalho foi dividido em duas partes: a primeira foi divulgada no final de Setembro e agora, em Outubro, se completa com a chegada de Curtição Suprema Vol. 2. Trazendo o gosto dos anos 70, a novidade explora timbres de sonoridade psicodélica, letras jocosas e inteligentes, barulhos aconchegantes, trocadilhos e surpresas constantes.
O álbum nasceu durante a pandemia, quando LULE estava mexendo em fitas K7 de gravações antigas e decidiu regravar algumas músicas. No processo, novas composições surgiram, resultando na dobradinha — já disponível nas plataformas de streaming.
LULE gravou e tocou todos os instrumentos e vozes contando com participações de Pedro Petracco, Andre Nectoux, Thomas Broda e Gabriella Tachini tocando bateria em diversas músicas. A mix e master são de Gilberto Ribeiro Jr.
Para as influências de Curtição Suprema, o artista se conectou com bandas que segue ouvindo desde os seus 20 anos: Flaming Lips, Os Mutantes, Arnaldo Baptista, Brian Wilson, Tom Zé, Electric Light Orchestra, Beatles, Kinks, Frank Zappa and the Mothers of Invention, Pink Floyd e Novos Baianos. LULE ainda bebeu da fonte de Pierre Henry, Pierre Schaeffer, Boredoms e Negativland para as colagens experimentais que permeiam o disco.
A banda gaúcha recreio lançou recentemente o seu álbum de estreia: Tiranos Melancólicos. O disco conta com 10 faixas, incluindo os singles de divulgação “Empatia” e “Fumaça Pura“, e chega pelo selo SoundOn.
A inspiração para o registro veio de uma pesquisa sobre o processo migratório do pássaro denominado Suiriri, de nome científico Tyrannus melancholicus. Vindo do Rio Grande Valley, no Texas (EUA), a ave migra até o estado do Rio Grande do Sul (BR), onde acasala e morre. Instigado pelo paralelismo entre os “Rio Grandes” e pelos desdobramentos poéticos que o nome científico sugere, nasce o título do álbum.
A recreio é formada por Arthur Valandro, André Garbini, Bernard Simon, Gabriel Burin e Ricardo De Carli, ex-integrantes da banda Soundlights, que chegou a lançar o EP Sons que Vêm do Sítio (Lezma Records) e circulou pelo sul e sudeste do país com apresentações ao vivo.
O quinteto surgiu ainda antes do início do isolamento social. A chegada da pandemia, no entanto, não foi um percalço na carreira da banda recém-formada, mas acabou servindo para um novo olhar coletivo dentro do projeto, culminando em áreas ainda não exploradas. Tiranos Melancólicos foi produzido entre 2021 e 2022, com períodos em Garopaba (SC), no litoral catarinense; na capital gaúcha, no estúdio Frisbe; e no home studio de Bernard.
Foi em amores que nascem despretensiosamente que a banda Doral buscou inspiração para seu mais recente single: “Toda Vez Que Tu Sorri“. Lançada e produzida pelo selo Papaya Music, a canção já se encontra nas plataformas digitais.
A música, composta pelo guitarrista Geezmo, nasceu a partir do trecho de um texto da escritora Maria Letícia Pinheiro e fala sobre o quão avassaladora pode ser uma paixão que começa de algo sem pretensão e se torna um grande amor, como explica o músico:
O amor tem sido um tema recorrente nas nossas canções, em estágios diferentes. ‘Toda Vez Que Tu Sorri’ vem daquela fase gostosa da descoberta e do sentimento que vai aflorando e te domina.
O produtor e guitarrista Alexandre Donsouzis completa:
Buscamos transmitir o sentimento que a letra passa na estética do som, algo que remetesse ao calor de um amor que nasce, uma bossa nova em um dia ensolarado.
A Doral surgiu em 2020, um mês antes do decreto da Pandemia pelo COVID-19. O quinteto possui uma musicalidade fluida que trafega entre vertentes do indie rock, soul, lo-fi e MPB, e visa alcançar o público com temas cotidianos e propagar mensagens positivas.