Pelados
Foto por Helena Zilbersztejn

A banda paulistana Pelados está preparando a chegada de seu novo álbum de inéditas e divulgou o primeiro single do trabalho: “nunca sozinha, sempre mal acompanhada“. A novidade, que já está disponível nas plataformas de streaming, chega pelo selo Matraca Records.

O pop desleixado e inconfundível do grupo está entranhado no DNA da faixa. Explorando esquisitices, a sonoridade passeia pelo rock alternativo a partir de trilhas emprestadas do dream pop e do pop psicodélico, entre outras deliciosas referências, e aponta pros futuros descaminhos da banda.

Os Pelados são: Lauiz (programações e synths), Vicente Tassara (guitarra), Helena Cruz (baixo e vocal), Theo Ceccato (bateria) e Manu Julian (vocal). Segundo Vicente, “nunca sozinha, sempre mal acompanhada” foi a primeira faixa que o quinteto gravou para o novo disco:

A Helena tinha feito essa harmonia no violão, nesse ritmo esquisito 11 por 8, e nós fomos construindo a canção em cima disso: o groove de batera do Theo, essa linha de baixo cambaleante que eu toquei, a letra, meio frenética, meio ofegante, escrita a seis mãos – Helena, Manu e Theo – o solo doidão de synth do luiz, e tudo o mais.

O novo disco da Pelados foi gravado e produzido de maneira completamente autônoma no novíssimo estúdio da banda, o Estúdio Orgânico. O álbum inédito combina o humor e o jeitão despojado das origens lo-fi da banda com os aprendizados adquiridos em estúdio, além da constante vontade de experimentar novos sons.

Dersuzalá

Dersuzalá
Foto por Elis Cardoso e Hugo Azevedo

Dersuzalá, novo projeto do compositor, produtor, arranjador e baixista pernambucano Matheus Dalia, estreia com o single “Máquina de Lavar”, divulgado através do selo e produtora Cavaca Records.

A faixa, que mistura indie, jazz e neo soul, conta com os vocais da conterrânea Bruna Alimonda (Abacaxepa) e fala, de maneira subjetiva, sobre um tempo preso dentro de si mesmo, onde tudo se movimenta, mas nada acontece. Com produção de Benke Ferraz (Boogarins) — que ainda assina a mix e a master —, a canção fará parte do EP Longe, Longe, Longe, programado para o final de Setembro.

“Máquina de Lavar” apresenta e ajuda a resumir o que é este primeiro momento da Dersuzalá. Assim como as outras canções que compõem o registro de estreia, ela foi composta em um momento de solidão e isolamento. No entanto, diferente do momento que provocou a criatividade de Matheus, o processo de desenvolvimento de ideias, captação e produção foi recheado de participações.

Além da multi-artista Bruna Alimonda, a faixa reuniu também as participações de Silva Barros (Henrique Albino/Silva Barros Grupo), na bateria, e Iara Adeodato (Aventura), no solo de guitarra. Sobre o processo de construção do EP, Matheus Dalia comenta:

As músicas desse EP passaram um bom tempo guardadas até que, em um determinado momento, Bruna ouviu uma delas e improvisou uma melodia/letra por cima. Achamos o resultado tão bom que criei confiança de mandar as músicas para Benke, ele curtiu e eu o chamei para produzir.

Betina

Betina
Foto por José de Holanda

Preparando a chegada de seu próximo disco, a cantora e compositora Betina revelou a faixa “Zoin“. Esse é o segundo single de divulgação do registro, previsto para este semestre.

Depois do feat com Boogarins em “Polaroids”, Betina agora nos convida para uma noite de verão derretida. A nova canção conta com a participação especial de Lucas Moura (Glue Trip), que soma nos backing vocals, além de dividir a produção da faixa com Dinho (Boogarins) e Diogo Valentino (Supercordas). A cantora fala sobre a parceria e a composição da música:

Quando escrevi essa letra me inspirei muito nos discos da Marina Lima dos anos 80 e foi essa mesma referência que passei pra Lucas para produzi-la, justamente por ler esse ‘clima neon’ em suas novas produções. ‘Zoin’ foi uma música escrita para uma paixão avassaladora, intensa. Pra mim, ela soa como uma declaração na pista da balada bem olho no olho, como se quem cantasse estivesse falando tudo aqui apenas pelo olhar.

Iniciado antes da pandemia, o novo álbum de Betina acabou tomando novos rumos quando a artista e os produtores Dinho e Diogo entenderam que ele deveria seguir a linha da sonoridade que ela já vinha desenvolvendo com bateria eletrônica. A partir daí, a bateria do single virou um beat, com mix e master de Alejandra Luciani. “Nesse tempo acabamos revisitando a letra também, então passamos a assinar eu e Dinho“, complementa Betina.

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