Alexisonfire em 2022
Foto por Vanessa Heins

Treze anos depois do aclamado Old Crows/Young Cardinals, o Alexisonfire está de volta com seu quinto disco de estúdio.

Ainda que tenha lançado materiais no meio tempo, é inegável que Otherness é o trabalho mais completo da banda desde o álbum de 2009. E isso acontece não apenas pelo número de faixas, mas também pela coesão entre elas e por toda a evolução sonora que é representada no disco, que usa o peso para transmitir mensagem política (“Committed to the Con”) e também explora belas melodias para falar de temas mais emotivos (“Sans Soleil”).

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Com 10 músicas no total, Otherness navega sempre entre essa sonoridade mais pesada, usualmente representada pelos riffs poderosos e vocais agressivos de George Pettit, e a incomparável sensibilidade que o grupo tem quando volta seu foco para Dallas Green, que também ganhou fama durante esse hiato por conta de seu trabalho solo no City and Colour.

Em uma entrevista exclusiva com o TMDQA!, Dallas falou sobre esse novo momento da banda, explicando por que ele é o melhor que o AOF já viveu, relembrou a recente passagem pelo Brasil e deu detalhes das novas composições. Confira a seguir!

TMDQA! Entrevista Dallas Green (Alexisonfire)

TMDQA!: Oi, Dallas! Como você está? Que prazer estar falando contigo.

Dallas Green: Olá! Eu que agradeço por você tirar um tempo pra essa conversa. Tudo bem por aqui, e com você?

TMDQA!: Tudo certo. Eu estou absolutamente apaixonado pelo novo disco, e acho que o que mais chamou minha atenção é o quão “fresco” esse disco soa, no melhor sentido possível. Tem muitos sons novos, explora várias novas direções, e isso é muito divertido. A minha pergunta é: você acha que isso é o resultado de vocês terem ficado um tempo longe e depois se juntando, com influências renovadas?

Dallas: É, eu acho que é como se fosse uma combinação do tempo em que ficamos longe um do outro mas, também, o fato de nenhum de nós ter parado de criar, sabe? Ainda somos obcecados por escrever músicas e criar arte.

Então, eu acho que ao invés de, sabe, tentar encontrar o som que nós fazíamos antes, acho que todos nós subconscientemente… não é nem tipo, nós conscientemente tentamos fazer algo novo. Eu acho que só, com toda essa combinação de coisas, meio que simplesmente foi o que aconteceu, sabe o que quero dizer?

Tipo, todos nós chegamos com as nossas ideias e meio que as nossas influências coletivas, mas eu acho que naturalmente soou diferente, ainda que, pelo menos pra mim, ainda soe como nós. Se é que isso faz sentido pra você. [risos]

TMDQA!: Faz todo sentido! Eu concordo plenamente. Acho que há algumas coisas, trechos no meio de músicas que você ouve e pensa, “Opa, isso é Alexisonfire”. [risos] Uma das coisas que mais me chamou a atenção na questão dos elementos novos é o uso de sintetizadores, obviamente de forma mais proeminente em “Survivor’s Guilt” mas em diversos momentos. De onde veio essa ideia? Quem está tocando?

Dallas: Ah, esse é o meu grande amigo Matt Kelly, que inclusive estava aí na América do Sul conosco durante a turnê. Eu toco com ele já faz quase uma década; ele toca comigo no City and Colour e ele trabalhou comigo também no disco do You+Me. Mas ele é, tipo, um desses magos da música que meio que consegue tocar qualquer coisa que você colocar na frente dele. Ele tem ouvido absoluto, é meio aquela coisa de, se ele conseguir ouvir, ele consegue tocar.

Então eu disse pros caras que, quando nós estávamos meio que testando a nova abordagem dos vocais e tudo meio que começou a ganhar forma, eu disse que seria benéfico se nós tivéssemos o Matt em estúdio conosco, porque ele é muito bom com harmonias. Tipo, se você cantar alguma coisa, ele imediatamente sabe quais notas a harmonia deve fazer; isso agiliza o processo. Então eu meio que pensei que, se tivéssemos ele por ali, ele poderia ajudar com os vocais, especialmente porque nós mesmos estávamos produzindo o disco.

Mas, a partir disso, todo mundo meio que descobriu o quanto ele é um músico talentoso. E nós começamos a perceber que nós tínhamos essa “arma”, porque, sabe, nós temos ideias grandiosas, todos nós, mas nossas capacidades meio que chegam a um limite em um certo ponto. Então, no passado, nós tínhamos ideias no teclado e eu meio que ficava ali tentando tocar o piano e tudo mais, mas agora a gente não tem mais isso. Qualquer coisa que a gente pense, a gente pode pedir pra ele tentar!

Então, tipo, a introdução com o sintetizador em “Survivor’s Guilt”, ou mesmo todas as belíssimas harmonias de Juno nas músicas, ou o órgão em “Reverse the Curse”, ou a guitarra pedal steel em “Blue Spade” e “Sweet Dreams of Otherness”, tudo isso é o Matt. Porque ele é simplesmente um técnico, sabe? Você pode só falar pra ele, “Tente isso”. Aí você toca uma referência e ele vai fazer o melhor que puder para dar certo.

E a melhor coisa dele é que ele toca de acordo com a música. Ele não exagera, sabe o que quero dizer? Tipo, teve um ótimo momento que foi quando o George [Pettit, vocalista] deu a ideia de ter um órgão em “Reverse the Curse”. E aí o Matt foi tocar, ele passou uma vez pela música e a galera ficou tipo, “Você não tocou muita coisa”. Todo mundo ficou, tipo, “Ok”. E eu olhei pra eles e falei, “Gente, ele só vai tocar o quanto vocês pedirem que ele toque”. Sabe o que o quero dizer? Tipo, ele está ali pra externar a sua visão.

Enfim, essa é uma resposta bem longa pra dizer que quem tocou foi o nosso amigo Matt, que agora toca em todas as músicas. [risos]

TMDQA!: Realmente, faz toda a diferença. Acho que as contribuições dele entram muito no que eu defino como os elementos “frescos” nesse disco.

Dallas: Sim, eu concordo!

TMDQA!: Outra música muito interessante pra mim é “Committed to the Con”, porque eu acho que é a primeira vez que vocês fizeram uma música explicitamente política assim. E não é só a música, né? Vocês lançaram fotos promocionais com camisetas antirracistas, com integrantes se beijando, tudo isso é legal demais, é um posicionamento muito necessário. Por que vocês sentiram a necessidade de tudo isso agora?

Dallas: É, a gente já teve músicas mais politizadas no passado, mas não tão descaradamente assim. Sabe, se você for ver o Old Crows/Young Cardinals, tem a música “Sons of Privilege”. Tem “Midnight Regulations” também. São músicas que escrevemos nos anos finais da administração Bush, enquanto estávamos viajando muito em turnê pelos EUA, e nós só sentimos que precisávamos nos expressar daquela forma.

Mas, realmente, eu acho que em “Committed to the Con”, o Wade [MacNeil, guitarrista e vocalista] meio que veio até nós, especificamente ao George, e disse, “Eu acho que nós precisamos escrever”. Ele tinha essa ideia de dizer, “Which side are you on?” [De que lado você está?] e essa foi a contribuição dele pra essa letra. E, bom, nós todos somos pessoas com muitas opiniões, mas a gente não é tanto de falar sobre elas porque nós meio que deixamos as nossas músicas e tudo mais falarem por nós.

Mas acho que, com “Committed to the Con”, a combinação da frase que o Wade contribuiu com o George, se sentindo como ele se sente sobre políticos conservadores de forma geral — digo, todos nós compartilhamos essa mesma visão. Eu acho que só pareceu certo. Sabe? Geralmente a gente só faz essas coisas quando parecem certas, a gente não fica se duvidando ou montando estratégias; se algo aparece, e todos nós achamos que parece certo, a gente faz. É a mesma coisa com “Mistaken Information”, que soa como se pudesse ser uma canção de amor mas eu escrevi sobre isso.

TMDQA!: Essa era minha próxima pergunta! Porque realmente, soa como uma canção de amor. É a música de protesto mais bonita que já ouvi. [risos] É tão bela e emotiva.

Dallas: É engraçado porque eu escrevi essa música no início de 2020. Em Março de 2020, bem antes do Alexis começar a trabalhar nesse disco, bem antes até da gente começar a fazer jams e sequer considerar a ideia de fazer um disco. Eu estava só muito decepcionado, sabe? Tanto que quando eu escrevi essa música, ela era, na verdade, um pouco mais agressiva. Mas quando eu a trouxe pros caras e disse, “Eu acho que podemos fazer uma versão do Alexis pra essa música”, eu não imaginava nunca que ela ia ficar mais bonita, sabe?

Mas o Wade realmente pegou essa música e… bom, na verdade, entre o Wade o Matt, quando o Matt tocou a melodia no Juno que abre a música, o Wade meio que ouviu isso e tipo, o cérebro dele explodiu. Ele realmente pegou tudo dessa experiência que ele teve recentemente fazendo músicas para filmes e videogames e fez esse belo arranjo cinematográfico. Eu acho de verdade que o arranjo que nós fizemos a transformou em algo ainda mais bonito, e deixa nesse limiar entre ser ou não uma canção de amor!

Mas, enfim, quando eu a escrevi eu estava especificamente decepcionado com o quanto parecia que a desinformação realmente estava começando a tomar conta do mundo, sabe? Não só na América do Norte, de onde nós somos, mas em todo lugar. Então, enfim, outra resposta longa mas que eu espero que te diga o que você queria saber.

TMDQA!: É das respostas longas que a gente gosta! Você estava falando sobre vocês fazerem o que parece certo e isso me lembrou uma coisa que eu li do George, dizendo que vocês são uma banda “sem medo”. Acho que ele estava se referindo especificamente a “Reverse the Curse”, mas você acha que isso se aplica ao álbum todo, por conta dessa maturidade, do crescimento nos últimos anos?

Dallas: Sim, acho que sim. A gente começou essa banda quando éramos um bando de crianças, sabe? Éramos eu, o Wade e o [baixista Chris] Steele, estávamos no colégio, sabe? Então, todos nós já vivemos metade da vida juntos. Agora eu estou com meus 40 anos, o Beard [Jordan Hastings, baterista] está com 40, todo mundo está chegando mais ou menos na metade da vida e nós vivemos muito da vida juntos e muito da vida separadamente.

A gente já teve altos muito altos, baixos muito baixos, e por algum motivo essa coisa permanece conosco, sabe? Essa banda que nós começamos quando éramos crianças ainda está aqui para que a gente possa se expressar. Acho que foi quando nós começamos a pensar que iríamos fazer um disco, nós também percebemos que isso seria feito por um único motivo que é fazermos arte juntos. Nós não tínhamos uma gravadora, nós não estávamos saindo de um ciclo de turnê pensando que nós precisávamos manter isso rolando, era só, tipo, nós ainda podemos criar alguma coisa juntos.

Acho que ter esse tipo de liberdade nos permitiu tentar o que quer que nós quiséssemos fazer pra esse disco ser o que quiséssemos que ele fosse, sabe? Acho que nós meio que percebemos que, estando nessa banda há 20 anos, ela sempre foi o que quer que a gente queira que ela seja. Acho que esse disco nos permite realmente ser o tipo de banda que nós queremos ser naquele momento.

TMDQA!: E nesse sentido, o quão importante foi ter lançado aquelas músicas antes do disco? “Familiar Drugs” e tudo mais.

Dallas: Muito importante! Porque, sabe, acho que quando nós começamos a lançar essas músicas, as pessoas pensaram, “Ah, vai vir um disco aí”, e até eu me lembro que quando nós anunciamos esse disco as pessoas ficaram perguntando, “Por que essas músicas não estão ali?”. E eu estou pensando que, tipo, é porque é um período totalmente diferente, sabe? Naquele primeiro momento, éramos nós, depois de tantos anos sem tocar juntos, entrando em uma sala e vendo se ainda seríamos capazes de criar alguma coisa juntos.

Mas vários dos riffs e das ideias originais para várias das músicas desse disco surgiram lá atrás também. Eu costumava ter um estúdio aqui em Toronto, e várias das coisas com as quais fizemos jams vieram de gravações de voz e ideias daqueles dias, então essas músicas foram realmente muito importantes para servir como uma faísca pra isso, essa ideia de que nós poderíamos criar algo de novo, juntos, e não só tocar as músicas antigas e se divertir de vez em quando no final de semana, sabe?

TMDQA!: Sim! E que bom que vocês fizeram isso, sorte a nossa. Outra música que me surpreendeu bastante foi “Blue Spade”, porque você tem simplesmente o George fazendo vocais limpos! Nunca achei que veria isso. E acho que foi o Steele que escreveu a letra, né? Por sinal, queria muito bater um papo com ele…

Dallas: Você deveria! Ele é a pessoa mais interessante que eu já conheci na vida.

TMDQA!: Ele de fato parece ser um indivíduo muito interessante! Mas, enfim, acho que isso vai muito no que você falou, né? De todos vocês terem projetos individuais, terem achado identidades diferentes que permitiram que vocês seguissem por novos caminhos agora que estão juntos de novo.

Dallas: Eu acho que “Blue Spade” é minha música preferida do disco, porque é provavelmente o momento mais colaborativo do disco. Você tem essa música onde eu escrevi a música há anos, e aí o Steele… é a primeira letra que o Steele escreve, e ele meio que só chegou com as palavras e foi um grande momento pra nós. Não só por ele ser um grande escritor, mas porque o Steele finalmente foi capaz de se abrir e falar sobre as coisas que o atormentam, sabe, e permitir que eu o Georgie pudéssemos ser a voz dele pra falar isso. É um laço muito especial que passamos a ter uns com os outros.

E aí, pra finalizar, ter o George basicamente vindo do nada com essa voz dele! Foi realmente um momento muito belo do disco, e aí você tem o Matty tocando pedal steel nela, e eu e o Wade dividimos um solo de guitarra, é realmente um momento tão belo. É a peça central do disco, pra mim. E, falando de uma perspectiva mais egoísta, eu faço aquelas “oooh” assustadores no final. É minha coisa favorita. [risos] Ficar criando pequenas paredes de harmonia, sabe?

Mas, é, acho que por termos sido capazes de explorar diferentes estilos de música separadamente, isso nos permitiu voltar com uma mente mais livre quando estávamos fazendo esse disco e apoiamos mais uns aos outros nas nossas ideias. Sabe o que quero dizer? Toda essa experiência fez com que a gente se sentisse livre pra sugerir qualquer coisa, e a gente sempre ajudava um ao outro a fazer essa ideia acontecer, independente do que a pessoa estivesse pensando.

TMDQA!: Acho que um exemplo legal dessa parceria é o Wade falando que você é o Steph Curry e ele é o Draymond Green. [risos]

Dallas: Isso. Eu sou o Steph Curry das músicas tristes. [risos]

TMDQA!: Falando dessa reunião, é claro que precisamos falar sobre a passagem recente pelo Brasil. Eu tive a oportunidade de bater um papo com o Wade antes de vocês virem pra cá, e ele estava super empolgado, falou que seria bem diferente porque da primeira vez foi a turnê de despedida, né? Então, bom, agora que já foi… quão diferente foi?

Dallas: Esse show que nós fizemos em São Paulo há sei lá quanto tempo, 2012 ou algo assim, eu acho que foi lendário pra nós. E eu sei disso, tipo, eu falei com alguns jovens que estavam lá também e eles se sentem do mesmo jeito que nós; pra gente, esse ainda é, até hoje, um dos shows mais loucos que nós já fizemos. Então, nós tínhamos uma régua muito alta com o Brasil. E eu me sentia assim também, tendo voltado algumas vezes em shows solo, então a gente tinha expectativas muito grandes para esses shows.

E elas foram atendidas. Aliás, eles foram além das nossas expectativas; acho que a gente entendeu o quanto as pessoas são apaixonadas, mas a gente não leva isso como se fosse qualquer coisa. A gente realmente aprecia o quanto as pessoas aí parecem ser interessadas na gente, nas nossas músicas, sabe? Foi incrível. E eu sempre adoro ir para um lugar que não fui antes, então ir pra Curitiba foi ótimo, fazer aqueles dois shows lá foi incrível.

Nós nos sentimos como se fôssemos jovens novamente, tocando em um barzinho que parecia ser um pouco pequeno demais para o tanto de gente que tinha lá dentro! Ainda assim, esses são os shows mais divertidos — um pouco perigoso, mas sem dúvidas bem divertido. E ter essa como a primeira turnê na qual embarcamos depois da COVID, foi tudo tão incrível. Foi surreal.

TMDQA!: A gente já quer vocês de volta aqui.

Dallas: A gente vai voltar, com certeza!

TMDQA!: Vou cobrar! Dallas, pra gente finalizar, queria te fazer uma pergunta um pouco mais pessoal. Você pessoalmente tinha coisas demais para além do Alexisonfire, e tenho certeza que dedicar todo o tempo que a banda merece foi uma decisão difícil, que envolveu abrir mão, por exemplo, de coisas do City and Colour. Como tem sido manejar esses dois projetos sem ter que abrir mão completamente de nenhum dos dois?

Dallas: Eu acho que, pra mim, foi um longo caminho até encontrar esse lugar onde eu consigo me sentir confortável comigo mesmo e com todas as outras pessoas de uma forma que eu consiga fazer ambos, sabe? Porque da primeira vez que eu saí da banda, eu não sabia lidar com tudo que estava acontecendo. Eu era jovem, e eu não sabia o que estava acontecendo; eu não entendia como, não entendia por que tudo estava acontecendo. Eu não entendia por que eu era puxado em tantas direções, quando tudo que eu queria era fazer música — e eu estava fazendo, mas estava me deixando louco.

Então, antes mesmo de fazermos esse disco, eu tive algumas conversas bem boas com os caras e pude ser bem aberto sobre como eu, por mais que tenha sido eu que saí da banda, eu nunca senti que tinha saído da banda. Sabe o que quero dizer? Eu só senti que eu precisava fazer alguma outra coisa, e eu acho que todo mundo entende isso agora. E todo mundo também viveu sua própria vida nesse momento.

Acho que também volta naquilo de só ser um pouco mais velho, um pouco mais maduro, ter vivido um pouco mais a vida, e o fato de sermos um pouco mais abertos um com o outro. Eu tenho muito orgulho do City and Colour, eu quero ser capaz de fazer isso ainda, porque eu sinto que eu devo; mas eu também sei que há um jeito para que eu também seja parte dessa banda. Acho que esse disco é uma prova disso, e eu espero que quando as pessoas ouvirem um novo disco do City and Colour elas possam entender que eu sou apenas uma pessoa, mas tenho várias ideias.

TMDQA!: Sensacional. Muito obrigado pelo seu tempo, Dallas. Foi um prazer enorme. A música de vocês, inclusive esse novo disco, já me ajudou muito em momentos difíceis. Foi uma conversa muito especial pra mim!

Dallas: Ah, cara! Eu sinto muito que você tenha passado por isso, mas também me sinto muito grato por você ter conseguido tirar algo de bom dessas músicas.

TMDQA!: Eu é que fico grato! Um abraço e até a próxima.

Dallas: Fique bem, cara! Obrigado e até.

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