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As 10 melhores músicas do Black Sabbath com Ozzy Osbourne

Assumimos a missão quase impossível de montar um ranking com as 10 melhores músicas do Black Sabbath com Ozzy Osbourne. Veja como ficou!

Black Sabbath
Black Sabbath

Com uma carreira tão recheada de sucessos, é quase impossível escolher as melhores músicas de Ozzy Osbourne.

No entanto, com o recente lançamento de “Degradation Rules” — nova parceria do vocalista com o seu antigo companheiro de Black Sabbath, o guitarrista Tony Iommi, que você pode conferir por aqui —, resolvemos tentar elencar pelo menos quais são as grandes canções do vocalista com sua antiga banda.

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Passando pelo lendário grupo de Metal entre diversos períodos (1968-1977, 1978-1979, 1985, 1997-2006 e 2011-2017), Ozzy é inconfundivelmente a voz do Sabbath — ainda que, claro, outros nomes tenham seus méritos, em especial o de Ronnie James Dio que também se tornou uma lenda de seu próprio jeito.

No total, são nove trabalhos de estúdio de Ozzy com a banda: Black Sabbath (1970), Paranoid (1970), Master of Reality (1971), Vol. 4 (1972), Sabbath Bloody Sabbath (1973), Sabotage (1975), Technical Ecstasy (1976), Never Say Die! (1978) e 13 (2013).

Com isso tudo em mente, vem com a gente nessa tentativa de resumir uma carreira tão incrível em 10 músicas!

10. “Symptom of the Universe” (Sabotage, 1975)

Os três últimos discos do Sabbath com Ozzy antes de 13 são constantemente deixados de lado, mas Sabotage é sem dúvidas um trabalho interessantíssimo. Isso fica claro logo na abertura com “Hole in the Sky”, mas a ótima “Symptom of the Universe” reforça ainda mais essa questão ao se estabelecer como possivelmente a maior pedrada do Sabbath até então, desde o riff sem firulas de Tony Iommi até o vocal intenso de Ozzy Osbourne. Genial!

9. “Children of the Grave” (Master of Reality, 1971)

Depois do sucesso de seus primeiros discos, o Black Sabbath resolveu pesar a mão e entregou em Master of Reality uma verdadeira revolução — assim como havia feito nos álbuns anteriores, diga-se de passagem. Dessa vez, a banda usava canções como “Children of the Grave” para abrir as portas de diversos subgêneros do Metal, como o Stoner e até o Doom.

8. “Supernaut” (Vol. 4, 1972)

Talvez o disco que mais divida opiniões da fase inicial do Sabbath, Vol. 4 tem pelo menos um ponto onde praticamente todos estão de acordo: a genialidade de “Supernaut”. Enquanto a banda parecia tentar novas direções em faixas como “Changes”, foi essa música que melhor soube unir os elementos novos, com uma linha de bateria fenomenal de Bill Ward servindo como cama para uma sintonia perfeita entre guitarra, baixo e vocal.

7. “Sabbath Bloody Sabbath” (Sabbath Bloody Sabbath, 1973)

Ainda que tenha outros bons destaques como “A National Acrobat”, Sabbath Bloody Sabbath ficou realmente conhecido por sua faixa-título. Em um disco onde a banda já começava a experimentar mais, a canção de abertura resgata alguns desses elementos mas também entrega uma pancada inesquecível, com um dos melhores riffs da carreira de Tony Iommi e a voz de Ozzy sendo usada com maestria.

6. “N.I.B.” (Black Sabbath, 1970)

Impactante em estúdio mas ainda mais ao vivo, “N.I.B.” é uma obra-prima da carreira de Geezer Butler. O baixista é uma das partes mais subestimadas da soma que gera o Black Sabbath, mas nessa canção é capaz de mostrar exatamente os motivos pelos quais a banda não seria a mesma sem ele. “N.I.B.” é um marco para baixistas de todo o mundo, e também, sem dúvidas, a música mais completa do primeiro álbum do Sabbath.

5. “Into the Void” (Master of Reality, 1971)

Como falamos acima, Master of Reality foi uma renovação do peso do Black Sabbath e nenhuma música representa melhor isso do que “Into the Void”. Ainda que muitos talvez prefiram “Sweet Leaf” ou a própria “Children of the Grave”, é a faixa que fecha o disco que traz o som mais revolucionário em todo o álbum. Ao mesmo tempo, pode ser considerada a última em que o Sabbath realmente mudou o panorama geral da música — um gostinho amargo para fechar um dos grandes discos da história.

4. “Black Sabbath” (Black Sabbath, 1970)

Talvez se estivéssemos falando apenas da música em si, “Black Sabbath” não seria necessariamente a quarta melhor de uma banda com um catálogo tão extenso assim. Acontece que a faixa que leva o nome do grupo e também do disco de estreia é uma revolução por si só, tendo praticamente dado vida a um novo gênero e fazendo pessoas sentirem coisas que nunca antes haviam sentido com a música.

3. “Iron Man” (Paranoid, 1970)

Até quem não é fã de Metal sabe cantar junto com o riff de “Iron Man”, mega hit que ganhou ainda mais notoriedade e sobrevida graças à repopularização do personagem da Marvel de mesmo nome. Para muita gente, essa é a música que vem instantaneamente à cabeça quando se fala em Black Sabbath — o que é mais do que justo, visto que certamente está entre as três melhores da banda.

https://www.youtube.com/watch?v=5s7_WbiR79E

2. “Paranoid” (Paranoid, 1970)

Seguimos no disco Paranoid e, dessa vez, vamos para a faixa-título. Intensa, rápida e direta, “Paranoid” foi outro marco na carreira da banda e abriu caminho para inúmeras outras sonoridades que viriam depois, servindo como uma espécie de Proto-Punk e ainda estabelecendo o valor comercial do Metal.

Menções honrosas

Antes do primeiro lugar…

Como falamos no começo da matéria, separar apenas 10 músicas do Black Sabbath, mesmo reduzindo a banda apenas à fase Ozzy, é uma tarefa virtualmente impossível.

Então, é preciso registrar aqui algumas menções honrosas: “God Is Dead?” (13), “Dirty Women” (Technical Ecstasy), “Hole in the Sky” (Sabotage), “A National Acrobat” (Sabbath Bloody Sabbath), “Snowblind” (Vol. 4), “Sweet Leaf”, “After Forever” (Master of Reality), “Fairies Wear Boots” (Paranoid) e “The Wizard” (Black Sabbath).

Se você está usando essa lista para conhecer a banda, vale a pena ouvir todas!

1. “War Pigs” (Paranoid, 1970)

Sem dúvidas uma das músicas mais épicas já escritas por qualquer banda, “War Pigs” tem tudo: um riff incrível, um refrão forte, uma dinâmica crescente e maravilhosa e, claro, um final que deixa qualquer um arrepiado. Só quem já teve o prazer de ver essa música sendo apresentada ao vivo sabe o que é sentir a guitarra de Tony Iommi na alma enquanto Geezer e Bill seguram a base — tudo isso, claro, depois de passar alguns bons minutos cantando palavra por palavra junto com Ozzy. Uma obra-prima.