Zack De La Rocha com o Rage Against The Machine em 2007
Foto: Wikimedia Commons

“Fuck you, I won’t do what you tell me!”. O célebre verso de “Killing in the Name”, clássico anti-sistema do Rage Against The Machine, provavelmente é um hino para pessoas que têm mais consciência, seja ela política, social ou de qualquer outro tipo, certo?

Acontece que uma pesquisa da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, constatou exatamente o contrário. Foram usados dados de 350 mil participantes em mais de 50 países para traçar paralelos entre a personalidade e o gosto musical de uma pessoa.

David Greenburg, coordenador da pesquisa, disse estar surpreso com o quanto esses padrões se replicaram em todo o mundo.

As pessoas podem ser divididas por geografia, idioma e cultura. Mas se um introvertido em uma parte do mundo gosta da mesma música que os introvertidos em outro lugar, isso sugere que a música pode ser uma ponte muito poderosa.

Por conta disso, a conclusão do estudo é de que, não importa em qual lugar do mundo você esteja, se você for uma pessoa com alto grau de consciência, o Rage Against the Machine não é pra você. Faz algum sentido?

Personalidades e seus gostos musicais

O estudo, publicado no início do ano no Journal of Personality and Social Psychology (via Loudwire), sugere outras conexões entre músicas e personalidades. “Smells Like Teen Spirit” do Nirvana, por exemplo, é ligada a pessoas neuróticas.

“Shivers”, de Ed Sheeran, costuma atrair personalidades extrovertidas, enquanto pessoas sociáveis ​​tendem a escutar “What’s Going On” de Marvin Gaye e “Shallow”, de Lady Gaga.

E aí, você acredita que alguém em outra parte do planeta que ouve as mesmas músicas que você tende a ter a sua personalidade também?

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