20 de Maio de 1997 é uma data bastante importante para a carreira do Foo Fighters e para a música global dos Anos 2000.
Foi nesse dia que Dave Grohl consolidou o Foo Fighters, seu então projeto solo, como uma banda propriamente dita e que estava lançando um disco, o novíssimo The Colour And The Shape.
Pois ao lançar o segundo álbum dos Foos, Grohl colocaria no mundo algumas de suas mais incríveis composições, e a gente fala sobre isso tudo logo abaixo.
As gravações das músicas do segundo disco do Foo Fighters não foram lá muito pacíficas.
Dave havia chamado o guitarrista Pat Smear (Germs/Nirvana) e a “cozinha” do Sunny Day Real Estate, com Nate Mendel no baixo e William Goldsmith na bateria.
Com Pat e Nate, na banda até hoje, tudo correu bem, mas Dave Grohl não gostou da forma como William gravou as baterias das novas canções e passou a regravá-las, já que é um exímio baterista.
Isso acabou causando um estresse no grupo e a saída de Goldsmith, que até hoje diz que não entendeu direito por que foi chutado.
Ao final das contas, ele aparece em “Doll”, na parte lenta de “Up In Arms” e nos b-sides “The Colour And The Shape” e “Down In The Park”, uma cover de Tubeway Army.
Nas outras faixas, Dave Grohl gravou as baterias, vocais e guitarras, enquanto Nate gravou todos os baixos e Pat Smear também contribuiu em todas as canções.
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As três canções lançadas pela banda como singles do álbum são verdadeiros hinos dos fãs até hoje.
“Monkey Wrench”, “Everlong” e “My Hero” foram disponibilizadas nas rádios e MTV entre Abril de 1997 e Janeiro de 1998 como as famosas “músicas de trabalho” e é fácil encontrar fãs do Foo Fighters que coloquem todas elas em um Top 5 da obra da banda.
Justamente para divulgar essas músicas, o Foo Fighters lançou clipes icônicos que marcaram a MTV dos Anos 90 e ainda foram responsáveis por estéticas a serem imitadas por outras bandas.
Se o vídeo de “Monkey Wrench” é mais “simples”, focando bastante em uma apresentação ao vivo da banda, os clipes de “Everlong” e “My Hero” contam histórias que qualquer fã de carteirinha da banda sabe de cor.
Em “Everlong”, Dave Grohl e o saudoso Taylor Hawkins mergulham na interpretação e vivem um casal, em apenas uma das tantas outras oportunidades onde o baterista se vestiria de mulher em um clipe do grupo.
Já em “My Hero”, a banda toca em uma casa em chamas enquanto um “herói anônimo” resgata pessoas de lá. Gravado em plano sequência, o vídeo combina muito bem com a temática e o ritmo da canção, e tornou-se parte importante da videografia dos Foos.
Vale lembrar também que ele é o único onde o guitarrista Franz Stahl aparece. Na ocasião, ele havia substituído Pat Smear, que deixou a banda para voltar anos depois.
Acontece que assim como aconteceu com William Goldsmith, Franz não “clicou” com as ideias de Grohl e criou outro climão ao ter que deixar a banda, já que ele era peça central da banda de hardcore Scream, onde Dave praticamente fez escola e acabou eventualmente chamando a atenção do Nirvana.
Outro clipe importante dessa fase, mas muitas vezes esquecido, é o de “Walking After You”, balada que entrou na trilha sonora do filme de Arquivo X.
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A discussão é válida e bastante recorrente: The Colour And The Shape é o melhor disco do Foo Fighters?
Normalmente o álbum aparece ao lado de Wasting Light, de 2011, dividindo o pódio no carinho dos fãs e também entre a crítica especializada.
O TMDQA! postou um ranking da discografia da banda e deixamos a nossa opinião bastante clara por aqui.
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