Karen Jonz
Crédito: divulgação

Como te contamos aqui, Karen Jonz vinha preparando o lançamento de seu disco de estreia nos últimos tempos. Agora, chegou nas plataformas digitais o aguardado Papel de Carta, que mistura o bedroom pop, rock alternativo e lo-fi.

O lançamento da BMG é um registro confessional e íntimo sobre os sentimentos e a história de vida da skatista nascida em Santos, município de São Paulo. Multicampeã no esporte, ela ganhou nova notoriedade após participar da transmissão das Olimpíadas de Tóquio como comentarista da modalidade, que estreou nos Jogos. Sobre o trabalho, ela conta:

Eu venho falando que ia fazer esse disco faz tanto tempo que parecia que eu estava só contando história e até cheguei a duvidar. Ele existia e não existia ao mesmo tempo. Pois agora é de verdade. Essas são músicas que eu fiz e nunca tinha lançado. As cartas que devia ter escrito mas o papel era bonito demais pra estragar com palavras. O título do disco foi a coisa que veio por último, depois das fotos, da capa e músicas. Como criança dos anos 90 colecionadora de papel de carta e adolescente skatista, era meio que dois opostos. A coisa do fofinho, kawaii, delicado e a força, sujeira, explosão do skate.

Composto por dez faixas, o álbum foi produzido no Dark Matter Studios por seu marido, Lucas Silveira (Fresno), e traz as participações especiais de XAN e Gab Ferreira:

Elas são artistas que admiro muito e eu que propus a participação delas. A Gab foi ao estúdio e compusemos juntas a parte dela de um modo muito natural. Com a XAN foi de modo virtual, à distância, de um modo muito participativo. Estou muito feliz com o resultado.

O resultado é um disco diverso, que vai do eletrônico ao Punk com facilidade e que mostra que esse é apenas um primeiro grande passo para uma artista que tem tudo para continuar trilhando este caminho.

Karen Jonz na música

Anteriormente, aliás, Jonz já havia criado duas bandas com seu companheiro: a Vaconaut and the Apple Monster, que fazia um som mais próximo do pop punk, e a Kyber Krystals, que investia no pop alternativo.

Mais recentemente, em 2020, Karen e Lucas lançaram uma mixtape intitulada o pequeno excesso, inspirada no i ching. Com Papel de Carta, a cantora busca novos caminhos e explora outras facetas:

Acho que o disco, como um todo, além de traumas, procura soluções. As letras falam sobre vulnerabilidade, com sinceridade. Que é normal ser normal. Apesar de íntimo, faço concessões para ser acessível. Quando comecei a fazer o disco, sete anos atrás, eram músicas soltas. Ali pela oitava música feita que notei elas se conectavam e se complementam de algum modo.

Ouça Papel de Carta a seguir ou no Spotify!

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