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Portishead volta aos palcos pela primeira vez em 7 anos para ajudar refugiados; vídeos

O Portishead voltou aos palcos pela primeira vez em sete anos na noite desta segunda-feira (2), durante um show na O2 Academy de Bristol, na Inglaterra, cidade natal da banda.

A performance também contou com as apresentações de Billy Nomates, Katy J Pearson, Heavy Lungs, Wilderman, Willie J Healey e do IDLES, grupo fundado na mesma cidade que foi a atração principal da noite.

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O Portishead fez uma espécie de participação especial no evento que teve como intuito reverter lucros para a instituição War Child, que presta assistência para crianças em necessidade e busca ajuda para os refugiados ucranianos na guerra contra a Rússia.

Por lá, Beth Gibbons, Adrian Utley e Geoff Barrow apresentaram cinco faixas de sua lendária banda. Foram elas “Mysterons”, “Wandering Star” e “Roads”, que integram o álbum de estreia Dummy, lançado em 1994, e “Magic Doors” e “The Rip”, do último disco do grupo, Third, de 2008.

Shows de Portishead e IDLES

Após a performance do Portishead, quem assumiu o palco foi o IDLES e essa parece ter sido uma tarefa tensa, de acordo com o vocalista Joe Talbot.

Depois de tocaeam “The Wheel”, faixa do quarto álbum de estúdio da banda, CRAWLER (2021), o músico admitiu para a plateia (via CoS):

Eu normalmente não pareço tão sério, mas há algo tão assustador em dividir um palco com o Portishad. Eu só quero ser vulnerável com vocês agora e dizer que nunca mais quero subir no palco depois dos meus heróis.

Durante o show, Talbot não perdia a oportunidade de culpar o governo conservador do Reino Unido – principalmente ao cantar “Mother”, lembrando aos ouvintes que “a melhor maneira de assustar um conservador é ler e ficar rico”.

Perto de terminar sua performance, o IDLES homenageou seu amigo próximo e imigrante ucraniano Danny Nedelko, que tem seu nome como título de uma música lançada pela banda em 2018 e é vocalista do grupo Heavy Lungs, que abriu o show do evento.

Antes de tocar “Rottweiler” para encerrar o show, Joe Talbot deu sua alfinetada final, dizendo:

Esta é uma música antifascista para um povo antifascista.

Confira abaixo alguns trechos das performances do Portishead e do IDLES.

Published by
Lara Teixeira