Amber Heard e Johnny Depp
Fotos via Wikimedia Commons

A batalha judicial mais recente entre Johnny Depp e sua ex-esposa Amber Heard ganhou novos capítulos nesta terça-feira (12).

O ator entrou com um processo de difamação contra Heard em 2019, pedindo cerca de US$50 milhões em danos morais por causa de seu artigo no Washington Post, no qual ela citou alegações anteriores contra ele e indicou que ela tinha se tornado “uma figura pública que representa abuso doméstico”.

De acordo com a Consequence, mesmo que Heard não tenha se referido a Depp pelo nome ou tenha compartilhado detalhes do abuso, os advogados do ator estão acusando a artista de ter fabricado as alegações para atrapalhar sua carreira e avançar a dela.

O novo processo de Depp contra Heard fez com que ela apresentasse uma contra-ação de US$100 milhões por conta própria.

Vale lembrar que, em Novembro de 2020, Johnny Depp perdeu um processo de difamação contra o jornal The Sun. Este novo julgamento está sendo considerado como uma segunda chance para Depp refutar as alegações de abuso de Amber, mas as coisas não começaram bem para o ator.

Batalha judicial entre Johnny Depp e Amber Heard

Durante o novo julgamento realizado em Fairfax, Virgínia, depoimentos de testemunhas serão ouvidos e provas como mensagens de texto e fotografias serão analisados nas próximas seis ou sete semanas para determinar quem está dizendo a verdade.

Ainda segundo o portal, as declarações de abertura apresentadas nesta terça-feira indicaram quais serão os possíveis argumentos que vão ser apresentados durante o julgamento.

Enquanto os advogados de Depp, Ben Chew e Camille Vasquez, argumentaram que suas evidências mostrarão que as múltiplas alegações de agressão de Heard são “uma mentira”, os representantes de Heard alegaram que ela foi abusada sexualmente por Depp em mais de uma ocasião. Eles ainda prometeram que a atriz irá testemunhar sobre a violência “nos termos mais gráficos e horripilantes”.

A advogada de Amber, Elaine Bredehoft, inclusive fez novas alegações chocantes de agressão sexual contra Depp. Ela declarou que o ator teria penetrado Heard em Março de 2015 com uma garrafa de bebida durante uma viagem à Austrália, a qual foi descrita pela atriz anteriormente como uma “situação de refém de três dias”. Bredehoft também acusou Depp de agredir Heard sexualmente novamente em dezembro de 2015, nas Bahamas.

Após as novas acusações, a equipe de Johnny Depp emitiu um comunicado respondendo os pontos apresentados. Um porta-voz do ator disse ao The Independent:

Essas alegações fictícias nunca foram feitas no início das alegações de Amber em 2016 e só vieram à tona anos depois, quando ela foi processada por difamação depois de notar em seu editorial que ela foi vítima de ‘violência sexual’.

As palavras são fundamentais em um caso de difamação e, convenientemente, essa alegação só veio depois disso. Isso segue um padrão de suas alegações elaboradas e errôneas que continuaram a mudar e evoluir ao longo do tempo para fins de valor de choque em Hollywood, que Amber dominou e usou para explorar um movimento social sério.

Ainda não há informações sobre uma data em que o veredito será alcançado.

Potenciais testemunhas

Entre os nomes listados como potenciais testemunhas do atual julgamento estão James Franco e Elon Musk para depor em nome de Amber, enquanto Paul Bettany aparece na lista de Depp.

Consequence explica que Franco testemunhou no caso de difamação de Depp contra o The Sun, tendo perguntado a Heard sobre hematomas em seu rosto após um suposto incidente com Depp.

Além disso, Depp alegou em seu processo contra Heard que ela teve um caso com Musk “no mais tardar um mês depois” de seu casamento em 2015.

Já Paul Bettany foi levado ao julgamento no Reino Unido quando uma série de mensagens de texto trocadas com Depp foram lidas, nas quais eles prometiam “queimar”, “afogar” e fazer sexo com o “cadáver queimado” de Heard.

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