Alexisonfire
Foto por Vanessa Heins

Confirmado como atração do Lollapalooza e das Lolla Parties em 2022, o Alexisonfire desembarca no Brasil depois de 10 anos em uma situação muito diferente da primeira passagem pelo país.

Quando tocou no Cine Joia em 2012, o grupo canadense que é referência do Post-Hardcore no mundo estava em sua turnê de despedida, celebrando a incrível carreira construída até então e abrindo caminho para o surgimento de outros projetos de seus integrantes, como o City and Colour, de Dallas Green, e a entrada de Wade MacNeil no Gallows.

Agora, o clima é outro: prestes a lançar seu novo disco Otherness, a banda divulgou há poucos dias o primeiro single da obra e mostrou que está mais afiada do que nunca.

Continua após o vídeo

Enquanto esperamos a chegada dos caras para as apresentações que acontecem em Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo, batemos um papo com Wade MacNeil para entender essa nova fase da banda e os detalhes por trás dessa reunião tão aguardada.

Confira na íntegra a seguir!

TMDQA! Entrevista Wade MacNeil (Alexisonfire)

TMDQA!: Oi, Wade! Que prazer estar falando contigo. Sou muito fã do Alexisonfire e não poderia estar mais empolgado para os shows e para o novo disco!

Wade MacNeil: Olá! Nossa, está aparecendo algo no meu fundo aí? Não era pra estar…

TMDQA!: [risos] Sim, parece que você está numa floresta…

Wade: Ah, que merda. Eu não sei como fiz isso. [risos] Você vai usar o vídeo disso?

TMDQA!: [risos] Não! Só o áudio. Fica tranquilo. Mas não está tão ruim assim! [risos]

Wade: Então vamos nessa. [risos]

TMDQA!: Bom, eu fiquei muito surpreso com o anúncio do álbum porque acho que quase ninguém esperava isso. 13 anos desde o último disco, vocês terminaram e voltaram, lançaram singles… agora, finalmente, chega o álbum. Como foi o processo dessa volta, de entender que vocês poderiam fazer novas músicas e só, sabe, se sentir bem fazendo isso de novo, encontrar essa química?

Wade: Foi bem passo a passo. Mas todas as coisas que nós fizemos desde que começamos a tocar juntos de novo foi um passo em direção a fazer isso acontecer.

Sabe, no primeiro momento, nós começamos tocando alguns shows, e todos foram ótimos. E aí fizemos mais alguns shows, e as coisas continuavam melhorando, tipo, o clima dos shows era diferente. Os shows em si eram maiores, estávamos tocando para públicos maiores. Foi legal, estávamos tocando para públicos que nunca tinham nos visto antes — sabe, eu sinto que todos os nossos fãs antigos ainda estavam ali, eles estão com a gente desde o primeiro dia, mas havia uma nova geração de pessoas que nunca tinha nos visto tocar antes e passou a conhecer a banda enquanto estávamos em hiato. Então, foi muito legal. Era realmente especial.

E, sabe, a partir dali nós começamos a escrever algumas músicas e lançamos algumas delas uns anos atrás. E isso foi outra coisa que nós realmente curtimos fazer. Então, foi realmente uma coisa de ir passo a passo pra voltar a esse ponto.

E eu posso te dizer: todos os cinco de nós sentem que esse é o melhor disco que já fizemos enquanto banda. Eu acho que todos os cinco de nós diriam, com certeza, que esse é o melhor disco do qual qualquer um de nós já participou, mesmo incluindo todos os nossos outros projetos. Então, é, eu estou bem empolgado para voltar a tocar e para que as pessoas ouçam o álbum completo, porque eu acho que é algo do que estou realmente orgulhoso.

Isso é algo legal de dizer, né? Nesse ponto da carreira da banda, sabe, que a sensação é de que estamos fazendo a coisa mais importante que já fizemos.

TMDQA!: Com certeza! É curioso porque os singles, apesar de terem sido ótimos na minha visão, não tinham aquela sonoridade “clássica” do Alexisonfire. Agora, com “Sweet Dreams of Otherness”, eu sinto que vocês reencontraram isso, o que as pessoas esperam de algo do AOF. Como essa música nova reflete o álbum? Teremos algumas surpresas, uma mistura dessas duas vibes?

Wade: Sim, acho que certamente teremos algumas surpresas. Mas de alguma forma, sabe, mesmo que soe diferente ou novo, é tão a gente. E isso é algo que só acontece quando nós cinco nos juntamos em uma sala para tocar juntos. É algo que eu acho que se eu parasse pra pensar sobre como as coisas novas soariam antes de começar a escrever, eu não teria nenhuma ideia — mas simplesmente soa como algo nosso.

Passagens pelo Brasil em 2012 e em 2022

TMDQA!: Obviamente, o Brasil está bem empolgado para receber vocês em breve para o Lollapalooza e para shows solo também. A última (e única) visita de vocês foi lá em 2012, né. Você tem boas memórias daquela passagem? O que você lembra daquele show?

Wade: Cara, eu acho que o show que fizemos em São Paulo deve ter sido o melhor show já feito pelo Alexisonfire. Talvez, se não o melhor, definitivamente top 3. Tinha algo… sabe, talvez por termos demorado tanto para chegar aí, eu não sei. Tinha um sentimento naquele lugar que eu só senti uma ou duas outras vezes.

Aconteceu algo que nunca tinha acontecido antes: a gente abriu com “Young Cardinals” aquele dia, e quando chegamos no refrão, a plateia estava cantando tão alto que eu não conseguia ouvir a bateria. Eu não conseguia ouvir as guitarras. Eu não conseguia ouvir nada. E nós somos barulhentos! [risos] Eu deixo a minha guitarra num volume alto pra caralho! Eu sou bem barulhento, e eu também estava do lado da bateria, o Jordan [Hastings, baterista] está tocando o mais forte que consegue, mas a plateia estava cantando tão alto que abafou todo o resto.

Foi um momento muito emocionante.

TMDQA!: Ao mesmo tempo, aquele show foi parte da turnê de despedida, então acho que tem um sentimento muito diferente envolvido em vir agora dentro do ciclo de um álbum. Como isso é diferente pra vocês e teremos algumas músicas novas nos shows por aqui?

Wade: Sim, vamos tocar algumas músicas novas. Definitivamente vamos tocar “Sweet Dreams of Otherness”, mas talvez toquemos algumas outras também, vamos ver. Porque, sabe, a gente tem muita música. [risos] A gente precisa escolher!

Mas, olha, acho que o que vai ser diferente é que, por mais que aquele show tenha sido incrível, a última vez que estávamos em São Paulo foi meio que agridoce. Porque estávamos tocando e tendo esse momento tão especial, mas ao mesmo tempo nós saímos do palco e pensamos, “Bom, nós nunca mais faremos isso”. Então havia tipo, um pouco de tristeza, sabe? Nessa viagem, por mais que todos os shows e as viagens tenham sido incríveis e nós curtimos tudo, havia um pouco de tristeza ao redor.

Dessa vez, saber que as pessoas vão vir aos nossos shows e saber que vai ter um futuro no que estamos fazendo, o fato de termos encontrado nosso caminho de volta e a forma como fizemos isso, eu acho que vai ser uma experiência muito mais positiva.

TMDQA!: Faz sentido! Mas, voltando a falar sobre o Lolla, eu acho muito massa que vocês estão fechando um palco, tendo uma posição tão importante na programação, e o A Day to Remember está numa posição semelhante também. Quão legal e importante é ver as bandas da “cena” chegando longe assim, sabe, estar no Brasil, tocando num festival enorme e em horários bons?

Wade: Eu acho que é importante que as pessoas sejam expostas à cultura que vem de fora dos canais mainstream. Eu acho que, sabe, a esquisitice tem que ser celebrada. Acho que as pessoas que têm uma oportunidade de tocar, fazer música, deveriam se apoiar nisso; se você tem uma oportunidade de fazer algo em larga escala, essa é uma oportunidade de fazer algo único.

Isso é algo que nós fizemos durante toda a nossa carreira e que nos serviu muito bem, nós sempre tentamos ser nós mesmos. E em geral, o que me empolga em fazer música é fazer algo que não seja “seguro”, não fazer algo que seja o meio do caminho. A gente não vai tentar tornar a nossa música mais digerível, e eu acho que isso é uma coisa muito bela, o fato de que nós não tentamos suavizar o que fazemos para chegar onde chegamos. O fato de que podemos estar no Lollapalooza, com vários artistas Pop, eu acho que é algo muito especial. Eu tenho muito orgulho disso.

Eu não sei quantas outras pessoas que estão no cartaz começaram a vida em turnê tocando em casas de show Punk e barzinhos e, sabe, fazendo turnês em vans e fazendo tudo por si mesmos. O fato de estarmos aqui significa muito pra mim. E eu espero que isso seja exposto para outras pessoas que não tem nenhuma ideia disso, sabe? Tipo, sei lá, alguém que vai pra ver a Miley Cyrus acaba nos vendo tocar e isso muda a forma como eles olham pra música. Acho que isso pode mudar a forma como você enxerga o mundo.

TMDQA!: Sim, eu concordo plenamente. Por outro lado, essa pode ser uma das partes ruins de estar em um festival assim, né? Você acaba tocando para uma multidão que não te conhece. Desde que vocês foram anunciados eu brinco com uns amigos que jamais imaginaria ouvir “Dog’s Blood” no Lollapalooza. Imagino que muita gente que vai ao festival nunca ouviu nada assim e pode se incomodar…

Wade: É, sabe, eu acho legal. Eu acho que é assim que você conhece essas coisas. Tipo, a esperança é que algumas pessoas vão acabar curtindo e mergulhando um pouco mais nessa subcultura e descobrir outras coisas, porque há tantas bandas incríveis pra caralho no Brasil, no Chile, na Argentina, em todos esses lugares que vamos tocar.

É uma história tão grande, especialmente na música pesada. Então, sei lá, de repente alguém vem ver a gente tocar no Chile, me vê usando uma camiseta de uma banda e aí vai ouvir aquela banda. E isso simplesmente faz com que as pessoas abram os olhos um pouco mais.

TMDQA!: Sim! Que legal que você tem essa perspectiva. Tem alguma banda aqui do Brasil que se destaca pra você?

Wade: Olha, no que diz respeito a coisas mais novas de Punk e Hardcore e tudo mais, eu realmente não conheço. Mas eu realmente tive uma experiência incrível quando conheci o Max e o Igor Cavalera, do Sepultura, em um evento que fizemos vários anos atrás.

Não tem muito a ver com a sua pergunta [risos] mas nós tocamos nesse show com o Black Sabbath em Londres e eles estavam lá. E eu estava falando com o Igor e foi, tipo, “Ei, cara, prazer te conhecer, o show foi bom, blá blá blá”. Então estávamos conversando e ele falou, tipo, “Ei, deixe eu te apresentar pro meu irmão, Max”.

E aí, sei lá, o Max chegou com aquele sotaque — o mais pesado que eu já ouvi na vida — e o irmão dele estava ali, “Beleza?”, e o Max ali… foi um dia muito engraçado pra mim. Eles são demais.

TMDQA!: São mesmo! Temos muito orgulho deles por aqui.

Wade: Meu Deus, cara. Tipo, sei lá, o breakdown de “Arise” deve ser a coisa mais pesada que existe.

“O Alexis é o foco”

TMDQA!: É foda demais! [risos] Bom, voltando um pouco ao tema do Lollapalooza, a verdade é que antes da pandemia era o City and Colour que tinha sido anunciado como atração. Depois, meio que foi “substituído” pelo Alexisonfire, e eu e vários outros fãs imediatamente pensamos “bom, tem coisa aí”.

Wade: [risos]

TMDQA!: Eu nem sei se você pode falar sobre isso, mas essa mudança foi algo no sentido de, “Estamos focados nisso agora, é isso que queremos fazer, de agora em diante a prioridade é o Alexisonfire”?

Wade: Sim. Olha, o Dallas [Green, vocalista e guitarrista] meio que sentou conosco depois da última turnê do City and Colour e falou, tipo, “Eu realmente quero encontrar uma forma de fazer isso, tipo, de fazer isso de novo de uma forma que a gente realmente possa fazê-lo”. E tipo, “Eu acho que eu encontrei uma forma de equilibrar ambos”.

Então, eu acho que nós encontramos sim, e espero que a gente seja capaz de fazer esse malabarismo de uma forma melhor daqui pra frente. Mas, por agora, o Alexis é o plano, o Alexis é o foco. Então, eu não sei. Pra ser sincero, eu nem sabia que nós substituímos o City and Colour. [risos] Descobri agora!

TMDQA!: [risos] Não sei dizer se vocês substituíram, mas meio que foi a percepção geral — sai uma banda do Dallas e entra a outra. Mas, de qualquer forma, ele não é o único com projetos paralelos. É bem legal que vocês estejam conseguindo equilibrar tudo isso agora, porque acho que nunca foi uma possibilidade fazer uma turnê sem algum dos membros, né?

Wade: Não. Eu não vejo qual seria o sentido nisso. Eu não vejo qual seria o sentido. Tipo, estar em uma banda é algo bem difícil. É um trabalho bem esquisito. E, pra ser sincero, se não fosse algo em que nós sentíssemos que temos algo a dizer e que a música que estamos fazendo é ótima e que estamos tocando bem, [provavelmente não aconteceria].

Mas, para além disso, nós somos amigos que crescemos juntos. Sabe, tipo, eu conheço o [baixista Chris] Steele desde que eu tenho sete anos ou algo assim. Eu acho que várias bandas se conhecem através da música, mas nós nos conhecemos por conta de, sei lá, skate ou qualquer porra assim! Tipo, ir pra shows de Punk e jogar nos mesmos times de hockey. Então, é um pouco mais do que só a banda, sabe? É como se fôssemos irmãos.

TMDQA!: Entendo demais! Bom, e você falou da Miley Cyrus ali antes, mas eu sinto em te informar que vocês vão tocar no mesmo horário que ela! [risos]

Wade: Ah, tudo bem. [risos]

TMDQA!: Mas, tirando ela, você chegou a dar uma olhada na escalação? Tem algo que chamou sua atenção, que você queira ver?

Wade: Claro! Eu sei que o Kaytranada vai tocar. Ele é de Montreal, ele é bom pra caralho mas eu nunca o vi fazer um set de DJ, então isso seria bem legal. Mas além disso, não sei… eu já vi o Turnstile algumas vezes, o disco novo deles é o melhor. Que mais… ah, o A$AP Rocky vai tocar, né?

TMDQA!: Sim, logo antes de vocês se não me engano.

Wade: É isso, não vejo por que não.

Retorno das guitarras ao mainstream

TMDQA!: Que massa! Bom, um dos motivos de eu ter mencionado a Miley é porque acho que ela é uma das pessoas que está nesse movimento de voltar a trazer as guitarras para o Pop, para o mainstream. Acho que muitos artistas Pop têm feito isso recentemente, e você é uma pessoa que tem uma certa experiência com rádio e tudo mais. Qual sua percepção disso?

Wade: Eu acho que tudo é um ciclo. Sabe, tudo é um ciclo reacionário à coisa que se segue. Tipo, quando nós estávamos começando a banda, a esfera da música Pop era ter um monte de boy bands — tinha Backstreet Boys e coisas do tipo, isso era o que era tocado nos canais de música, de clipes, na rádio, e eu tenho certeza que isso nos ajudou. Porque o que nós fazíamos era tão diferente.

E o extremo oposto disso eu acho, de forma similar, é que nós tivemos outro ponto de pico, com um excesso de Pop que não fala sobre nada. Eu acho que a pandemia teve um pouco a ver com isso. Porque as pessoas meio que tiveram — ou melhor, os últimos anos meio que permitiram que as pessoas pensem um pouco mais sobre as suas próprias vidas. E, sei lá, ouvir músicas sobre pessoas falando sobre carros e sobre ser rico, ou até mesmo a cultura de festas e DJs — beleza, eu acho legal e isso não sou eu diminuindo os rappers que falam sobre luxo ou a cultura dos DJs, mas nos últimos anos eu acho que isso fez menos sentido.

Tipo, as pessoas estão perdendo empregos, as pessoas estão perdendo casas, e você não pode sair, você não pode nem pensar em ir a uma boate. Então essas coisas começaram a fazer cada vez menos sentido, e eu acho que a reação a isso é que você tem jovens putos da vida com guitarras novamente. E isso é sempre bom!

TMDQA!: [risos] Pois é. E além da guitarra voltar pro mainstream, acho que a cena pesada também tem ficado muito forte nos últimos tempos. Eu recentemente falei com o Spiritbox, que também é do Canadá, e ouvi que vocês foram uma influência muito grande pra eles, porque vocês tocavam nas rádios do país o tempo todo. Isso é tão estranho! Jamais consigo imaginar uma banda como o AOF tocando nas rádios do Brasil…

Wade: [risos]

TMDQA!: Mas, enfim, você tem outros ótimos exemplos como o Turnstile e outras bandas que certamente têm influência do Alexisonfire. Você já se acostumou com essa ideia de ser uma influência?

Wade: Ah, eu não sei. Eu acho que é muito legal, tipo, especialmente [no Canadá], se nós pudemos chutar a porta e deixá-la um pouco mais aberta para bandas mais pesadas ou bandas que saem um pouco do lugar comum, para que elas tenham mais exposição, já é ótimo.

Mas é isso, por mais que estejamos falando sobre a música com guitarras estar ressurgindo no mainstream, nunca houve uma falta de música pesada incrível, de Punk, de Hardcore, de Metal. Essas coisas sempre existem. E se as pessoas acham que não há bons Punks novos ou qualquer coisa assim, elas simplesmente não estão ouvindo. Elas só estão, sabe, velhas demais ou muito distantes de tudo, porque sempre está ali. Você precisa procurar por isso, porra!

Enfim, eu não sei. Acho que este é um momento realmente muito, muito bom para a música. Tem muitas bandas pesadas realmente muito boas que estão lançando discos e é legal poder voltar à estrada. Espero que a gente possa fazer uns shows com bandas como o Fiddlehead e o Zulu ou o Candy ou, enfim, tem tantas. Tem muita música pesada incrível sendo lançada por agora e eu estou empolgado para voltar à estrada.

TMDQA!: Também estamos empolgados para receber vocês por aqui! Bom, pra fechar a entrevista, sempre gostamos de perguntar: você tem mais discos que amigos? Qual disco tem sido seu melhor amigo, na vida ou recentemente?

Wade: Eu definitivamente tenho mais discos que amigos. O disco que eu já ouvi mais do que tudo na vida é de um cara que é meio que um pioneiro da música ambiente, eu acho. Ele chama Laraaji, é um disco dele junto com uma outra artista chamada Lyghte, que se chama Celestial Realms e saiu tipo no final dos anos 80. Eu provavelmente ouço todos os dias. Soa tão brilhante, relaxante. Não sei. É belo.

TMDQA!: Pô, não conheço. Vou procurar! Wade, muitíssimo obrigado pelo seu tempo e espero que possamos nos encontrar por aí e nos falar de novo. Foi um prazer bater esse papo contigo! Até a próxima.

Wade: Foi ótimo conversar com você também! Até mais. Se cuide.

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