Chelsea Cutler
Divulgação

Lutar contra uma indústria da música que busca cada vez mais o consumo instantâneo não é tarefa fácil, mas Chelsea Cutler nunca teve medo de se posicionar e segue se mostrando cada vez mais disposta a fazer música de verdade em um momento onde o efêmero é quase regra.

Isso fica escancarado em seu novo single, “the lifeboat’s empty!”, que traz mais elementos orgânicos do que nunca e sucede o aclamado disco When I Close My Eyes em 2021.

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A canção é, também, a primeira a chegar depois de um desabafo de suma importância de Chelsea nas redes sociais que atingiu até grandes estrelas, como Martin Garrix, Niall Horan, James Bay e tantos outros.

Em uma postagem, que você pode conferir aqui, ela fez um forte relato sobre as pressões da indústria e como isso afeta a sua saúde mental — bem como, aparentemente, a de vários artistas de todos os tamanhos possíveis.

Em papo exclusivo com o TMDQA!, Chelsea falou sobre esse tema e muito mais. Confira a seguir na íntegra!

TMDQA! Entrevista Chelsea Cutler

TMDQA!: Oi, Chelsea! Obrigado por tirar um tempo para falar conosco. Primeiramente, queria dizer que amei a nova música. Tenho a sensação de que você tem expandido sua sonoridade constantemente e esse parece um novo passo à frente sem perder de vista como e onde você começou. Como você acha que consegue fazer isso?

Chelsea Cutler: Muito obrigada, isso significa muito! Eu acho que é fácil crescer como artista quando você está só se divertindo fazendo música e fazendo isso porque é algo pelo que você tem uma paixão.

TMDQA!: Sinto que “the lifeboat’s empty!” fala sobre impor limites e se permitir escapar de situações ruins, mesmo que nem sempre a gente faça isso. É por aí? Você pode falar mais sobre a inspiração dessa letra?

Chelsea: Eu acho que a música pode definitivamente significar qualquer coisa que qualquer um queira! É importante que as pessoas possam interpretar minhas letras dos seus próprios jeitos. Pra mim, a música é sobre como relacionamentos podem falhar porque as pessoas não estão fazendo o esforço necessário.

TMDQA!: Esse lançamento faz parte da edição deluxe de When I Close My Eyes, mas serve também como uma espiadinha do que vem por aí na sua carreira, musicalmente falando?

Chelsea: Eu acho que é um pouco cedo para saber de verdade para onde eu quero ir agora, musicalmente ou tematicamente. Mas eu posso dizer que eu realmente tenho curtido deixar a música soando um pouco mais orgânica.

TMDQA!: Queria falar um pouco também sobre o famoso post do Instagram! Falando serio, quando você fala sobre a indústria da música e como o consumo de música tem sido tão rápido, como você tenta lutar contra isso enquanto artista? É difícil não cair nessa armadilha?

Chelsea: Eu acho que é um pouco difícil de navegar isso porque, como artista, você não pode realmente mudar a forma como as pessoas consomem as suas músicas. Essa é uma questão mais ligada à cultura das redes sociais de atualmente. Então eu não sei qual o certo a se fazer em relação a lutar contra isso, mas eu sei que eu definitivamente vou continuar focando na parte artística e continuarei fazendo músicas que soam genuínas.

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