Shirley Manson, do Garbage
Foto de Shirley Manson via Shutterstock

Shirley Manson falou sobre o tratamento “rígido” que teve nos anos 90 por ser uma mulher na música.

A líder do Garbage, banda formada em 1993, disse em entrevista à Classic Rock (via Louder Sound) que era vista de forma “pouco positiva” por cantar letras que incentivavam o empoderamento feminino na época:

Fui descrita nos anos 90 como uma feminista louca e raivosa. E pra mim isso era bem familiar, mas não era comum.

Shirley continuou:

De vez em quando, fico um pouco desanimada por ainda termos que falar sobre essas coisas várias vezes. Mas eu sinto que, gradativamente, cada década que passa é muito melhor. Eu acredito na evolução.

Shirley Manson e o Garbage

O feminismo e principalmente o movimento Me Too são temas de No Gods No Monsters, disco mais recente da banda.

Na entrevista, Manson ainda declarou que o álbum tem influências de nomes como Roxy Music, Gary Numan e The Cure. Ela falou também sobre sua decisão de continuar abordando temas sociais nas músicas:

Todos os músicos, gostem ou não, estão ligados uns aos outros. Estamos todos lá competindo uns com os outros outro pela ligação com o público, e isso coloca todos nós na mesma piscina. E quando estamos todos na mesma piscina, nos esbarramos uns nos outros.

Sou inspirada por qualquer pessoa que esteja disposta a lutar contra o status quo e tentar ‘sacudir a árvore’. Eu não quero morrer sentindo como se tivesse visto toda essa injustiça se desenrolar na minha frente e nunca ter levantado minha voz.

Errada não tá, né?

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