Eric Clapton no Acústico MTV
Reprodução/YouTube

Eric Clapton foi duramente criticado nas redes sociais após processar uma mulher alemã de 55 anos pela venda de um disco pirata.

Agora, apesar de ter ganhado a ação, o guitarrista decidiu abrir mão das custas judiciais que um tribunal alemão ordenou que a ré pagasse por conta do material que contém uma gravação ilegal de um dos shows de Clapton da década de 1980.

De acordo com o The Guardian, a equipe que gerencia a carreira do músico emitiu uma declaração em resposta às críticas informando que Clapton não estava envolvido nos detalhes do caso e que a mulher envolvida “não é o tipo de pessoa que Eric Clapton, ou sua gravadora, desejam atingir”.

Como te contamos aqui, o juiz responsável pelo caso determinou que a mulher pagasse os honorários advocatícios de ambas as partes, que chegam a cerca de US$3.500, quase 20 mil reais.

Além disso, caso a ré volte a colocar o disco pirata no eBay, ela irá enfrentar uma multa de cerca de US$ 283 mil, aproximadamente R$1,5 milhão, ou seis meses de prisão.

No tribunal, a mulher disse que o disco tinha sido comprado por seu falecido marido em uma loja de departamentos em 1987 e ainda apontou que não sabia que estava infringindo direitos autorais ao vender uma gravação por 9.95 euros, cerca de R$63,65.

Eric Clapton e o caso do disco pirata

Ainda segundo o comunicado da equipe de Clapton, o processo teria seguido esse rumo porque após os advogados do guitarrista informarem a mulher sobre o disco ilegal, ela teria respondido:

Eu me oponho e peço que você não me assedie ou entre em contato novamente. Sinta-se à vontade para abrir um processo se você insistir nas demandas.

Antes desse caso ser noticiado, Eric Clapton já estava gerando uma série de polêmicas devido ao seu posicionamento anti-vacina e sua forma de lidar com a pandemia do Coronavírus.

Na tentativa de diminuir a repercussão do processo, na última quarta-feira (22) a equipe do guitarrista disponibilizou uma declaração pública para abordar “relatos da imprensa difundidos e muitas vezes enganosos” sobre o caso do contrabando alemão. Uma parte diz:

Na última década, várias gravadoras e artistas conhecidos, incluindo Clapton, contrataram advogados alemães para perseguir milhares de casos piratas que desrespeitam as leis de direitos autorais do país.

Não é a intenção atingir indivíduos que vendam CDs isolados de sua própria coleção, mas sim os contrabandistas ativos que fabricam cópias não autorizadas para venda.

O comunicado destaca também que o caso “poderia ter sido resolvido rapidamente a um custo mínimo” se após receber a primeira carta padrão dos advogados alemães a ré tivesse “explicado desde o início todos os fatos em um simples telefonema ou carta aos advogados, assim qualquer reclamação poderia ter sido dispensada e os custos evitados”.

Apesar do juiz ter solicitado que a mulher retirasse, ela decidiu dar prosseguimento ao recurso, que fracassou. E então ela foi condenada pelo tribunal a pagar as custas de todas as partes.

O comunicado diz:

Quando todos os fatos deste caso específico vieram à tona… Eric Clapton decidiu não tomar nenhuma ação adicional e não pretende cobrar as custas que lhe foram atribuídas pelo tribunal.

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