My Chemical Romance - Helena

Gerard Way entrou para o time dos otimistas sobre o futuro do Rock and Roll ao compartilhar sua opinião sobre a eterna polêmica envolvendo a “morte” do gênero marcado pelas guitarras.

Em uma recente entrevista à revista NME (via Guitar World), o frotman do My Chemical Romance falou sobre a natureza cíclica da música mais pesada e agitada no mainstream e comentou sobre o recente uso do som da guitarra nas músicas Pop.

Ele explicou:

Nos anos 2000, quando surgimos, você viu outras bandas como o Green Day terem quase uma revitalização total: era uma época de rock and roll. Rock and roll era uma coisa realmente dominante. E então o Pop começou a correr muitos riscos, e de repente você começou a ver pessoas tentando fazer as bandas usarem menos guitarras.

Você sempre ouve a frase ‘o Rock está morto’. Se alguém me desse uma guitarra de graça toda vez que alguém dissesse ‘o Rock está morto’, eu teria um monte de guitarras.

O que eu acredito que aconteceu naquela época que o rock se foi, [quando] você não ouvia guitarras nas coisas, eu acho que as pessoas realmente sentiram falta do que você pode tirar de uma banda de rock e você não consegue em nenhum outro lugar. Eles sentiram falta do som da guitarra.

Acho que é por isso que você está começando a ouvi-las no pop. Acho que à medida que esse ciclo continua, os sons vão ficar mais pesados ​​e viscerais porque acho que as pessoas precisam disso. Acho que as pessoas só precisam disso.

Gerard Way e o Rock and Roll

Assim como Gerard Way, recentemente Dave Grohl comentou sobre o atual momento do Rock. O líder do Foo Fighters apontou que “a música baseada na guitarra está começando a voltar” e disse que fica emocionado em acompanhar isso.

No início deste ano quem também afirmou que o Rock não morreu foi Alice Cooper que discordou da declaração de Gene Simmons, líder do KISS, que anteriormente tinha dito que os jovens e o streaming mataram o Rock.

Durante a entrevista de Gerard Way ao NME, o vocalista ainda falou sobre o seu amor pelo Nirvana, e relembrou como a banda do saudoso Kurt Cobain foi definida como grunge, enquanto o som do seu grupo foi estabelecido como emo. Ele contou:

Acho que nenhuma das nossas bandas se sentiu confortável com esses rótulos. Eu nunca gostei de grunge; o lance era o Nirvana para mim. Eu não os considerava necessariamente grunge – acho que eles resumiam isso, mas ao mesmo tempo, ninguém mais que fosse uma banda grunge realmente se parecia com eles, sabe?

Eu também me senti assim com relação ao My Chemical Romance. Tínhamos emergido nessa cena emo de segunda onda, e nunca pareceu certo.

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