A vida em um futuro possível. É sobre isso que versa Castello Branco em Niska: Uma Mensagem Para Os Tempos de Emergência, seu novo disco.
O trabalho é todo inspirado no Solarpunk, um novíssimo movimento artístico que vislumbra um mundo não-distópico a partir da resolução dos problemas climáticos do planeta.
O manifesto é um novo gênero dentro da ficção científica que surge como uma reação ao pessimismo percebido na ficção científica atual. “A mensagem do disco é sobre a vida num futuro possível. O impossível me interessa: ver o mundo consumir de maneira consciente, agindo para resolver os principais desafios contemporâneos, entre eles a desigualdade social, as alterações climáticas e a poluição”, explica o músico.
Sobre o título, Niska é um dos nomes do artista. Aos 7 anos, ele se auto batizou assim.
Niska é o nome que eu mais gosto e não difere de qualquer outra mensagem de alerta, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que está sendo realizada na Escócia este mês. É mais uma mensagem: sofrida e sentida, mas otimista e com uma saída. Uma saída sobre todas as parafernálias tecnológicas que estamos produzindo com celulares inteligentes, metaversos e drones.
O registro conta com participações especiais de Duda Beat, Mahmundi, Lazúli e Rubel.
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