Spotify
Foto Stock via Shutterstock

Um ex-executivo do Spotify fez algumas afirmações polêmicas durante sua participação em uma conferência de música em Nova York.

Depois de nos últimos anos a discussão acerca dos royalties de streaming ter se intensificado, fazendo até com que Paul McCartney lutasse por uma melhoria de pagamento nas plataformas de streaming, Jim Anderson se manifestou sobre o assunto.

De acordo com o Digital Music News (via NME), durante a conferência Jim foi questionado sobre o modelo de pagamento do Spotify pela compositora Ashley Jana.

A artista apontou em sua pergunta que, mesmo com a Apple Music tendo aumentado recentemente seus royalties para 1 centavo por transmissão, as taxas do Spotify continuaram valendo uma fração disso. Anderson surpreendeu com sua resposta ao dizer:

Então devemos falar sobre essa coisa de ser mimado. Quer dizer, eu tenho um problema com os comentários de Taylor Swift. Eu tenho esse problema com isso, e vamos chamá-lo de ‘mimo’. Quer dizer, eu me considero um artista porque sou um inventor, ok? Agora, eu distribuo livremente minhas patentes por nada. Nunca coleciono royalties sobre nada.

Acho que Taylor Swift não precisa de 0,00001 mais de um stream. O problema é o seguinte: o Spotify foi criado para resolver um problema. O problema era este: pirataria e distribuição de música. O problema era divulgar a música dos artistas. O problema não era pagar as pessoas.

Exaltado, ele ainda reforçou o objetivo da empresa em distribuir música:

O problema, o problema era distribuir música. Não te dar dinheiro, ok? O problema era distribuir música.

Complicado, hein? Enquanto isso, o atual CEO da plataforma, Daniel Ek, está determinado a comprar um clube de futebol com os rios de dinheiro que fez…

Spotify e Taylor Swift

Como Taylor Swift foi citada pelo ex-executivo, vale lembrar que a cantora removeu suas músicas do Spotify em 2014, antes de retornar ao serviço de streaming apenas em 2017.

Inicialmente a cantora alegou que não iria disponibilizar suas músicas na plataforma pois “a música não deveria ser de graça”. Porém, quando decidiu retornar, Swift disse que estava fazendo isso como “agradecimento aos fãs” por seus disco 1989 ter vendido mais de 10 milhões de cópias.

O Comitê de Seleção do Departamento de Educação, Cultura, Mídia e Esporte (DCMS) está desde o ano passado analisando o modelo de negócios do Spotify para decidir se ele é ou não justo para compositores e intérpretes por meio do inquérito “Economics Of Music Streaming”. Vamos aguardar os resultados!

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