Carlos Santana faz caretas hilárias após usar droga alucinógena em Woodstock e pensar que sua guitarra era uma cobra
Reprodução / YouTube

O lendário festival de Woodstock, que realizou sua primeira edição em 1969, foi palco de muitos momentos que entraram para a história da música.

Uma dessas situações memoráveis foi o show do icônico Carlos Santana, um dos guitarristas mais famosos do mundo, ao lado de sua banda Santana no primeiro ano do festival.

A performance eletrizante do guitarrista mexicano chamou a atenção do público que alguns anos depois descobriu o nível de alucinação que Santana estava tendo naquele momento.

Carlos Santana e o Festival de Woodstock

Em uma entrevista à Rolling Stone, em 1989 (via CheatSheet), o músico falou sobre sua decisão de usar drogas antes de seu show de Woodstock.

Quando chegamos lá, por volta das onze da manhã, eles nos disseram que não iríamos [entrar] antes das oito. Então eu disse: ‘Ei, acho que vou tomar alguns psicodélicos e, quando estiver melhor, será a hora de subir no palco e me sentir bem’. Mas quando eu estava no auge por volta das duas da tarde, alguém disse: ‘Se você não for agora, não vai tocar’.

O músico realizou o show enquanto estava extremamente chapado e segundo o livro Carlos Santana: Uma Biografia, durante sua apresentação o artista pensava que sua guitarra era uma cobra que ele precisava controlar e isso resultou em caretas estranhas hilárias de Santana enquanto tocava.

A obra ainda revela que quando Carlos Santana assistiu ao próprio show na televisão, ele sentia como se estivesse olhando para uma pessoa completamente diferente e definiu que a cobra, que ele supostamente estava tocando, era uma “cobra elétrica”.

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Mesmo com alucinações que somente Santana pode explicar, a participação de sua banda no Woodstock foi um importante passo na carreira deles.

Reconhecido como uma das grandes revelações do evento, Carlos Santana disse ao The New York Times como se sentiu depois de ter se apresentado no festival:

Eu sei que as pessoas dizem: ‘Santana tomou muito ácido’. Bem, talvez você não tenha tomado nenhum! Você vê o que é. Vejo o que pode e deve ser, que é como me senti quando o Muro de Berlim caiu ou quando [Nelson] Mandela foi libertado. Era disso que o Woodstock se tratava: uma consciência coletiva, comunidade, unidade, harmonia e celebração.

A última música do repertório do famoso show de Santana no festival foi a faixa instrumental “Soul Sacrifice”, que apresenta uma excitante mistura de ritmos unindo rock, blues, jazz e ritmos latino-americanos, você pode conferir logo abaixo.

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