Crédito: divulgação

A banda brasiliense Marsalla disponibilizou nas plataformas digitais o álbum Se Mantenha Vivo.

O disco com título inspirado nos tempos pandêmicos apresenta nove faixas marcadas por guitarras pegadas, pedais duplos, grooves de baixo e letras tanto introspectivas como filosóficas.

“É curioso porque perguntam se o nome do álbum faz referência à pandemia – ao momento em que vivemos. Mas, na verdade, foi só uma coincidência. ‘Se Mantenha Vivo’ é o nome de uma música nossa que hoje nem tocamos mais – mas que retrata com precisão a mensagem que consolidamos nesse disco: fique firme, siga em frente mesmo com medos e inseguranças, seja resiliente e se mantenha vivo. No fim das contas, a gente fica feliz por conseguir passar uma mensagem legal em tempos como esses,” comenta o vocalista e baixista Yuri Bruns.

Além dele, a Marsalla é formada pelos irmãos Bertoletti (André na guitarra e Rodrigo na bateria), Andrés Camargo (guitarra) e Tex (vocal e baixo). No trabalho de estúdio, eles relançaram as faixas “PPN” e “Caverna”.

Italo Azevedo

foto: divulgação

O cantor e compositor cearense Italo Azevedo lançou nas plataformas de streaming o clipe feito para a música “Horizonte de Eventos”.

O vídeo foi dirigido por Camila de Almeida e traz muitas luzes, cores e penumbras que representam os lugares do pensamento, aqueles locais de introspecção que costumam ser nossas grandes caixas de ideias e reflexões.

Este é o terceiro single do disco Ensaio Sobre O Tempo, que será lançado até o final de 2021. Os anteriores foram “Antes do Início” e “Tempo de Partir”.

A letra remete a um momento pessoal de Italo durante seus estudos sobre práticas de meditação.

“Eu escrevi a música durante o processo de aprendizagem de práticas de meditação, com a intenção de entender e lidar melhor com pensamentos difíceis. O ‘Horizonte de Eventos’ é o ponto de não fuga de um buraco negro, a partir do qual, não se consegue escapar. Fiz essa analogia da cosmologia e física com nossos pensamentos e sensações para falar dos pensamentos ruins como buracos negros, que te sugam e te consomem,” explica o artista.

“Às vezes tudo que a gente precisa é deixar eles entrarem, habitarem e irem embora. Trazendo o choro e o derramar de lágrimas como uma ferramenta de cura e de libertação,” completa ele.

Afroito

foto: divulgação

O artista pernambucano Afroito liberou seu disco de estreia, Menga, que chega também em formato audiovisual.

Na composição do trabalho de estúdio, o artista, também pesquisador da estética sonora ancestral e afrofuturista, quis unir as novas propostas de cenários ao imaginário e à tradição que vivencia.

“Espero que essa nova etapa de trabalho musical proporcione ao ouvinte uma projeção de
futuro, que todo mundo que escutar ou ver esse álbum sinta-se automaticamente junto de
quem gosta, especificamente em uma roda de coco, seja vendo, batendo palma ou se
jogando no pé de dança. E, se o corpo precisa refletir a dor, reflita. Se precisar refletir sobre a cura, reflita também. Se o corpo precisar de festa, se projete para essa energia, para esse lugar sugerido, para um momento de felicidade,” conta Afroito, que busca reverenciar sua ancestralidade através da música.

Brincante dos brinquedos de rua, morador da periferia de Olinda e adepto ao culto aos orixás, ele tinha o objetivo de unir o áudio e o visual para o lançamento.

“Eu construí o álbum com recortes de imagem que eu tinha na cabeça, de passagens da
minha vida e como isso poderia ser retratado através da arte e dos meios de expressão que ela possibilita. Por isso, queria muito que tivesse a parte visual, com uma construção
narrativa e estética que fosse de encontro ao que eu dialogo, que é embarcar sobre nossos
sentimentos e a intensidade das nossas relações sociais. Tudo isso preservando a
simplicidade, ponto crucial nas minhas criações, o que conta muito sobre quem eu sou,”
revela.

Menga foi viabilizado através de incentivo da Lei Aldir Blanc pelo Governo de
Pernambuco.

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