Lil Nas X
Crédito: divulgação

O imbróglio entre a Nike e o coletivo de artistas do Brooklyn MSCHF, responsável pelo polêmico “tênis satânico” de Lil Nas X, está resolvido.

A batalha judicial travada ao longo dos últimos dias terminou com um acordo entre as partes, mas quem vai “pagar a conta”, por assim dizer, são os fãs. A MSCHF ficou encarregada de pedir para que os consumidores que compraram os “Satan Shoes” do rapper devolvam voluntariamente todos os 666 pares colocados à venda.

Não é exatamente uma obrigação, mas a Nike contou em um comunicado que não irá fornecer qualquer tipo de assistência a esses produtos. O acordo também garante que a MSCHF terá de reembolsar completamente todos os compradores que atenderem aos pedidos.

Segundo o Hollywood Reporter, também foi solicitada a devolução de uma linha similar chamada “Jesus Shoes”, disponibilizada em 2019. O processo surgiu porque a base dos tênis é a mesma do Nike Air Max 97, sendo desenvolvido sem o consentimento da gigante americana.

Em comunicado, a empresa justifica:

A Nike não tem nada a ver com o Satan Shoes ou o Jesus Shoes. Se algum consumidor esteve confuso, ou se eles quiserem devolver seus tênis, eles podem fazer isso e ter de volta todo seu dinheiro. Aqueles que optarem por não devolver os sapatos, não terão o auxílio da Nike e, caso o produto apresente qualquer problema ou defeito, devem contatar a MSCHF, não a Nike.

Do outro lado, a MSCHF também se pronunciou através de um advogado e deixou claro que seu objetivo artístico foi cumprido:

Com o Satan Shoes — que se esgotou em menos de um minuto — a MSCHF queria comentar sobre o absurdo da cultura de colaboração praticada por algumas marcas, e sobre a perniciosidade da intolerância. Já tendo atingido seu objetivo artístico, a MSCHF reconhece que o acordo foi a melhor forma de superar esse processo e assim poder se dedicar à novos projetos artísticos.

O Satan Shoes fez parte de uma ação promocional do single “Montero (Call Me By Your Name)”, que está entre as canções mais ouvidas no mundo inteiro.

O clipe da música, que entrou para o topo das paradas digitais nos Estados Unidos e da Inglaterra, já soma mais de 111 milhões de visualizações no YouTube e vem acumulando uma polêmica atrás da outra. Saiba mais por aqui.

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