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Foto por Ana Mori e Danilo Paes

O músico e compositor paulista Pablo Vermell está preparando o lançamento de Fugaz, o seu EP solo de estreia, e divulgou recentemente o single “Vitral“. A faixa chegou acompanhada por um videoclipe e traz a participação especial do cantor argentino Mily Taormina.

A canção havia sido lançada originalmente pela Los Volks, ex-banda do músico, e agora ganhou uma nova versão, que associa a estética oitentista ao rock alternativo contemporâneo. “Vitral” aborda vulnerabilidade e paixão, e tem como premissa a máxima “amar é se entregar em todas as circunstâncias”.

Pablo frisa o teor sentimental da música:

Vejo que toda relação nos coloca em risco de alguma forma. Sempre existe a possibilidade de frustrações e mágoas. Então é importante enxergar a preciosidade de cada momento. E essa música destaca justamente essa entrega do eu-lírico.

Com produção assinada pelo baixista e tecladista Hiero Bartholo, o single foi gravado de forma remota, contando com guitarras de Dreg (YMA, Phil Veras) e Pedro Bienemann. O clipe, por sua vez, tem direção de Ana Mori e Danilo Paes, e usufrui de transições de tela com o vocalista envolto sob tons azuis.

A distribuição do single acontece pelo selo Musikorama Music Records. O EP Fugaz tem seu lançamento marcado para o dia 14 de Maio. Mas antes disso, Pablo Vermell ainda planeja a estreia de “Turquesa”, dueto com a cantora YMA, vale ficar de olho!

Assista a seguir ao clipe de “Vitral”.

CAH.Ú

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Foto: Divulgação.

Bailarina” é um dos mais recentes lançamentos de CAH.Ú, projeto solo do músico e compositor pernambucano Victor Cahú (ex-Terceira Edição). A faixa, que já se encontra nas principais plataformas de streaming, foi idealizada como “Tributo Indie ao Carnaval de Olinda“.

Em Março de 2020, o músico se viu preso em São Paulo, no que deveria ter sido um mochilão pela América do Sul. Com todos os seus planos de viagem cancelados por conta da pandemia, o cantautor usou do confinamento para retomar sua carreira musical e, assim, concretizar seu projeto Modernidade Líquida. Trata-se de uma série de canções de temática contemporânea, inspiradas nas ideias do filósofo Zygmunt Bauman.

“Bailarina” é o sexto lançamento do álbum, que terá um lançamento por mês. A música apresenta uma curiosa mistura instrumental com ukulele, triangulo, synth, samples, beats e guitarras. Segundo CAH.Ú, essa “maleabilidade líquida” estará presente na estética de cada canção.

A ideia em torno da sonoridade de Modernidade Líquida é não estar atado a formatos específicos de estilos e arranjos, e assim permitir que o músico flerte com referências de indie rock, pop, folk, swing, calypso, brega e outra fontes do Norte e Nordeste do Brasil.

Além dos mais de 20 artistas e músicos convidados participando da produção de Modernidade Líquida, o projeto traz um timaço de músicos pernambucanos em seu esqueleto: Thiago Guerra (Fresno e Cumbia Negra) gravou todas as baterias enquanto João Bento (ex-Beeshop e Di Melo) participou gravando guitarras e baixo, além de ficar responsável pela produção. A mixagem e masterização é de Leo D. (Mundo Livre S.A.).

Você pode curtir “Bailarina” no player abaixo.

Enzo Banzo

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Foto por Roberto Chacur

O cantor, compositor e escritor mineiro Enzo Banzo (Porcas Borboletas) revelou nas últimas semanas o novo single de sua carreira solo. Estamos falando da romântica e bem-humorada “Burrice de Amor”, que estreou junto com um lyric video incrível!

A canção, um lançamento da Matraca Records, traz em sua atmosfera pop um flerte certeiro com o brega – ao contrário do eu-lírico, que sofre sozinho por não saber como expressar o seu amor e se cala diante da força positiva e luminosa, risonha e graciosa, do sentimento que um outro lhe provoca, reflete Banzo.

Ao invés de desferir impropérios que diminuem e agridem a outra pessoa, a burrice de amor não consegue falar diante da grandeza do outro, da emoção que toma quem ama diante da pessoa amada. Daí a incapacidade do sujeito de ‘saber ordenar uma frase simples’.

O single conta com a produção de Saulo Duarte, que soube mesclar com sensibilidade e inteligência toda a tensão, o suingue e o lirismo que perpassam a canção. Sua cama melódica é doce e macia para a entrega do Banzo cantor, que desenvolve uma interpretação vocal como se estivesse falando consigo mesmo.

Como quem extravasa um sentimento que o sujeito possui e que o possui. Mas o desejo final é de comunicar-se pelo silêncio, algo que a linguagem da música sempre soube fazer.

Confira o lyric video de “Burrice de Amor”, dirigido por Daniel Minchoni.

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