Daft Punk e Laurent Brancowitz, do Phoenix

Falar em Daft Punk hoje em dia é falar em algo que certamente grande parte dos fãs de música ao redor do mundo já ouviu a respeito.

Lá no início dos anos 1990, no entanto, a dupla Thomas Bangalter Guy-Manuel de Homem-Christo ainda tinha suas raízes muito mais próximas ao Rock and Roll.

Eles se conheceram durante o colégio em 1987 e por lá também esbarraram em ninguém menos que Laurent Brancowitz — talvez o nome não seja imediatamente familiar, mas logo logo você vai entender de quem se trata.

Foi em 1992 que Bangalter, Homem-Christo e Brancowitz formaram um trio chamado Darlin’, que trazia uma sonoridade colocada entre o Rock alternativo e o Post-Punk que conquistou a Europa (e o mundo) alguns anos antes. Foram seis semanas de atividade apenas e um EP, que recebeu uma crítica assinada por Dave Jennings na lendária revista Melody Maker.

Por lá, Jennings definiu o som dos jovens como um “thrash idiota e meio punk” — em inglês, um “daft punky thrash”.

Daft Punk

Pois é: foi por conta dessa resenha que Bangalter e Homem-Christo eventualmente decidiram chamar seu novo projeto de Daft Punk. Convenhamos, é realmente um ótimo nome!

A mudança para o eletrônico e para a cena underground da França não demorou para acontecer depois do fim do Darlin’, e Brancowitz também seguiu outro caminho. Ele acabou fundando o Phoenix, uma das grandes bandas de Rock alternativo de seu tempo, e também teve uma carreira de bastante sucesso.

Aliás, é bem notável a semelhança entre o som do Darlin’ e do Phoenix! Se você não conhece, pode ouvir a “discografia completa” (todos os 11 minutos de música) logo abaixo e perceber que soa quase como uma demo bem crua do que viria a ser a banda de Brancowitz.

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