CPM22
Crédito: Willer Carvalho

O CPM 22, através da Ditto Music, divulgou nas plataformas digitais o lyric video da música “2014”.

Carregada de influências como No Use for a Name, Pulley e Bouncing Souls, a faixa foi composta pelo vocalista Badaui a partir de experiências vividas no relacionamento atual do músico.

‘2014’ conta um pouco da trajetória desde a primeira vez que vi minha mulher em uma rede social, quando tentei um contato e acabou não rolando resposta (ainda em 2014), até o momento em que saímos pela primeira vez já em 2016. É uma letra pessoal mas que retrata situações que acontecem com todo mundo, mesmo com suas diferenças e detalhes.

Somando 25 anos de carreira, o CPM 22 tem sete álbuns no currículo. O mais recente, Suor E Sacrifício, saiu em 2017, após seis anos sem a banda lançar material novo.

Cyanish

Cyanish
foto: divulgação

Depois de uma série de vídeos realizados especialmente para a quarentena, a banda paranaense Cyanish liberou o single “Silence”.

O lançamento é o primeiro trabalho inédito de estúdio do grupo desde o EP de estreia Lighthouse (2019) e fala sobre a necessidade do silêncio em meio ao caos do dia a dia, como forma de espantar os pensamentos ruins e valorizar a positividade.

“‘Silence’ nasceu de um riff que fiz logo que comprei esse pedal que emula som de cítara. A gravação foi relativamente simples, fizemos tudo na minha casa e saiu no primeiro take de cada um. Ela mantém a vibe shoegaze das outras músicas, mas traz esses elementos orientais como sons de cítara e tablas. É geralmente a que a galera pede nos shows,” declara o vocalista Felipe Scalone.

Depois da Tempestade

Depois da Tempestade
foto: Lucas Shtorache

A banda paulista Depois da Tempestade disponibilizou a canção “Conceitodissønante”, que traz a participação especial do produtor Murilo Nogueira, popularmente conhecido como the.lazyb.

Com toques de lo-fi hip hop, associado ao rock que o grupo costuma fazer, a música foi lançada através do selo Sunshine Elevarte e sucede os singles “Creo” e “Mal Acostumado + Você Não Me Ensinou A Te Esquecer”.

“O emo e o indie já faziam parte da nossa esfera musical. Então unimos isso ao lo-fi hip hop, que é a principal veia do the.lazyb. Ele encontrou um elo ao mixar a música usando algumas técnicas do Kevin Parker (Tame Impala),” comenta o vocalista Victor Birkett.

Além dele, a formação do quinteto é completada por Mily Taormina (baixo e vocais), Gutto de Albuquerque (guitarra), Maru Mowhawk (teclado/synth) e Bruno Andrade (bateria).

Em atividade desde 2012, eles já lançaram os álbuns Eleva (2013) e Juno (2017).

Yannick Hara

Yannick Hara
foto: Tiago Santana

O rapper Yannick Hara, que ao longo do ano passado divulgou o álbum O Caçador De Andróides (2019), perpetua sua linguagem cyberpunk com o lançamento do single “Tragam-Me a Cabeça de Phillip K. Dick”.

Anteriormente, o artista havia liberado a canção “Pele Falsa” e a parceria com o cantor e beatmaker Verderame em “Necropolítica”.

Para o rapper, esta última, inspirada em “Diário de um Detento”, dos Racionais MC’s, é uma representação do atual panorama do Brasil em meio à pandemia do COVID-19.

“Até o momento, mais de 200 mil pessoas faleceram devido ao COVID-19 no país. E é o cidadão negro e desprovido que está sendo morto. Isso é uma amostra do quanto o uso do poder social e político tende a ditar como alguns podem viver e outros devem morrer. Essa música pauta justamente esse assunto. A letra foi inspirada no livro ‘Necropolítica’, do escritor camaronês Achille Mbembe,” conta Yannick.

SKIPP is DEAD

SKIPP is DEAD
foto: Victória Bastos

O cantor e compositor amapaense radicado em São Paulo Skipp, através de seu projeto solo SKIPP is DEAD, lançou o EP de estreia BLAST OFF!.

Com fortes influências do indie rock dos anos 2000, o compacto apresenta cinco faixas que narram a saga de um pirata espacial refugiado de uma guerra intergaláctica.

A música que abre o trabalho, “Primal Instincts”, já ganhou clipe liberado no YouTube. O vídeo traz uma estética baseada nas fitas VHS, com aqueles riscos que apareciam na tela quando elas começavam a ficar desgastadas.

Para quem não sabe, a expressão “blast off” é uma referência ao momento de quando o foguete levanta voo rumo ao espaço.

“Quem compôs e gravou o EP foi um pirata espacial dentro de sua nave, e eu tentei trazer o contexto dele tanto paras letras quanto para a identidade fonográfica da obra, com um quê de lo-fi para simular uma transmissão de longa distância,” define Skipp, que foi acompanhado nas gravações pelos músicos Bruno Mont’alverne (baixo), Colinz (guitarra), Leon Sanchez (teclado) e Marco Trintinalha (beats e bateria).

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