John Lennon e Paul McCartney, dos Beatles
Foto por Linda McCartney / @PaulMcCartney

Já se passaram mais de 40 anos desde que John Lennon foi brutalmente tirado deste mundo e, para Paul McCartney, ainda é difícil lidar com a ausência do amigo.

Em uma entrevista gravada no final de 2020 para a CBS (transcrita pela NME), o lendário músico detalhou como processa a situação nos dias atuais e os questionamentos internos que costuma ter, inclusive sobre como seria a vida com John ainda vivo:

É muito difícil para mim. Eu ocasionalmente tenho pensamentos: por que eu não simplesmente desabo de chorar todos os dias? Porque é ruim assim. Há tempos em que eu tenho memórias e penso, ‘Ah meu Deus. Foi tudo tão sem sentido’.

Nós éramos amigos. Essa era uma das grandes coisas sobre isso. Eu não sei como eu teria lidado com [John ainda estar vivo]. Ele não mostrava sinais de estar diminuindo o ritmo. Ele ainda estava fazendo ótimas músicas. A questão é: será que teríamos nos reunido novamente? Eu não sei. Nós não sabemos.

Eu não acho que eu lidei com isso muito bem. Eu não ficaria surpreso se um psiquiatra meio que descobrisse que eu ainda estou um pouco em negação. Porque é demais.

É, infelizmente, nunca saberemos também…

Paul McCartney

Vale lembrar que nos últimos dias o lendário ex-Beatle divulgou o aguardado McCartney III, transformando em trilogia a série de discos com a qual deu início à sua carreira solo em 1970 e a retomou com grande aclamação em 1980.

Aos 78 anos de idade, Macca escreveu e gravou o novo trabalho durante o lockdown — ou rockdown, como o apelidou carinhosamente — e já recebeu muitos elogios por seu viés orgânico e sincero, evidenciado em canções como “Find My Way” e “The Kiss of Venus”.

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