Pessoa tomando vacina
Foto por Katja Fuhlert via Pixabay

Com as notícias recentes de que uma vacina bem efetiva para o Coronavírus pode estar próxima, algumas empresas já começam a se preparar para a retomada de shows.

Conforme conta a Billboard, a Ticketmaster — maior distribuidora de ingressos dos EUA — é uma delas e já divulgou alguns detalhes de seu plano de retorno, que inclui diversas medidas de segurança, começando pela exigência de uma comprovação de que a pessoa não oferecerá risco aos outros.

Isso poderá ser feito através da vacinação, que promete imunizar os que receberem a dose adequada por cerca de um ano. Mais ainda, a companhia tem a intenção de substituir todos os ingressos físicos por modelos digitais, que estariam ligados à identidade e aos dispositivos de cada fã.

Isso também acabaria implicando em uma redução da frequência de cambistas e pode até ajudar nos preços das apresentações, que também contarão com o sistema “SmartEvent” desenvolvido para a ocasião.

Segundo as informações da reportagem, ele consiste em uma forma de ajudar os organizadores a manter os fãs em zonas de distanciamento social, além de uma entrada mais atrasada que pode conter as aglomerações. Por fim, ainda é possível implementar rastreadores de contato através desse sistema.

Many of details of the plan, which is still in development phase, will rely on three separate components — the Ticketmaster digital ticket app, third party health information companies like CLEAR Health Pass or IBM’s Digital Health Pass and testing and vaccine distribution providers like Labcorp and the CVS Minute Clinic.

Vacina para entrar em shows?

A vacina, no entanto, não seria a única opção.

Quem preferir não tomar o imunizante terá a possibilidade de comprovar a sua ausência de risco provendo a empresa com um resultado negativo do teste para COVID-19 entre 24 e 72 horas antes do show; o tempo em si será definido por cada organizador e, nos EUA, respeitará a autonomia de cada estado decidir suas leis.

Para tornar o processo mais seguro, a Ticketmaster aposta em tecnologias como a CLEAR Health Pass e a IBM Digital Health Pass, uma espécie de “carteira virtual” de saúde que poderia receber os resultados dos testes de cada um e repassá-los para os organizadores dos shows, impedindo assim o compartilhamento de informações sensíveis dos clientes.

O grande problema disso é que os testes para identificar o Coronavírus no sistema não são exatamente baratos, e sabemos bem que muitas vezes o orçamento vai até o limite para conseguir comprar o ingresso daquele show que você tanto quer ver.

Logo, esse custo adicional pode complicar muito a vida financeira de quem não quiser tomar a vacina, até por ser necessário fazer um teste a cada show.

Vale lembrar ainda que, pelo menos nos EUA, a Ticketmaster também é responsável por outros eventos como esportes e algumas conferências, o que aumentaria mais ainda esse custo mesmo se considerarmos a possibilidade das outras empresas não adotarem a mesma prática.

Mas, e aí: dito tudo isso, você já está preparado para encarar um show? Encararia esse gasto adicional para não tomar a vacina ou prefere já se imunizar de uma vez?

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