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Mark Chapman, assassino de John Lennon, pede desculpas a Yoko Ono: “ato desprezível”

Mark Chapman, o famoso assassino de John Lennon, participou de uma audiência para pedir sua liberdade condicional no último dia 19 de Agosto.

Uma nova reportagem da Press Association (via NME) confirma que o pedido foi negado por ser “incompatível com o bem-estar da sociedade”, mas a surpresa ficou por conta das declarações de Chapman.

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Ele desabafou sobre o crime e pediu desculpas para Yoko Ono, além de ter dito que merecia ter recebido a pena de morte pelo que fez. Segundo Mark, tudo foi feito para que ele tivesse “glória” e ele se definiu como “muito egoísta”:

Eu só quero reiterar que sinto muito pelo meu crime. Eu não tenho desculpa. Isso foi para glória pessoal. Eu acho que é o pior crime que pode acontecer fazer algo a alguém que é inocente.

Ele era extremamente famoso. Eu não o matei por seu caráter ou pelo tipo de homem que ele era. Ele era um homem de família. Ele era um ícone. Ele era alguém que falava de coisas que agora nós podemos falar e isso é ótimo.

Eu o assassinei, para usar a sua palavra de antes, porque ele era muito, muito, muito famoso e essa é a única razão e eu estava muito, muito, muito, muito mesmo procurando uma glória pessoal, muito egoísta.

Eu quero adicionar e enfatizar isso com força. Foi um ato extremamente egoísta. Eu peço desculpas pela dor que eu causei a ela [Yoko Ono]. Eu penso nisso o tempo todo.

Quando você conscientemente planeja o assassinato de alguém e sabe que é errado e você faz isso por si mesmo, isso é uma pena de morte na minha opinião. Algumas pessoas discordam de mim, mas todo mundo tem uma segunda chance agora.

Eu mereço zero, nada. Se a lei e vocês escolherem me deixar aqui pelo resto da minha vida, eu não tenho qualquer reclamação.

Vale lembrar que já se passaram quase 40 anos desde o crime, que ocorreu em Dezembro de 1980 e os quatro tiros disparados contra John foram testemunhados por Ono. O criminoso tinha 25 anos na época, e terá de esperar mais dois anos para tentar sua liberdade condicional mais uma vez.

Published by
Felipe Ernani