Rancid - ...And Out Come The Wolves

Em 22 de Agosto de 1995 a banda californiana Rancid lançou o seu terceiro disco de estúdio e tanto a sua carreira quanto o Punk Rock seriam amplamente afetados pelo álbum.

O disco, lançado em um contexto onde o punk californiano vinha tomando o mundo de assalto, trazia uma mistura impecável de estilos como o Ska e, com uma capa icônica, se tornaria figurinha frequente entre as coleções de discos de adolescentes que repetiam os Anos 70 e voltavam a ver nos moicanos um ícone de revolução.

Com hits como “Ruby Soho” e “Time Bomb”, a banda consolidava uma sonoridade que vinha construindo desde que o vocalista e guitarrista Tim Armstrong e o baixista Matt Freeman haviam imaginado o projeto com o fim da banda onde tocavam antes, o lendário Operation Ivy.

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…And Out Come The Wolves

O disco veio em uma época onde o Punk californiano dava as cartas e, contava com um grande aliado para isso no mainstream, já que Dookie, terceiro disco do Green Day, havia sido lançado um ano antes e se tornado um sucesso global.

Após Billie Joe Armstrong e companhia mostrarem o poder dos três acordes para as grandes plateias, era normal que outros grandes nomes da cena passassem a se destacar também e nessa leva o público teve maior contato com nomes como The Offspring, NOFX e Bad Religion, por exemplo.

Assim como Dookie, …And Out Come The Wolves também foi produzido pelo saudoso Jerry Finn, produtor que entendeu como poucos a arte de misturar Punk Rock e músicas para as rádios, tendo produzido álbuns de blink-182, AFI, Sum 41, MxPx, Alkaline Trio e mais.

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História, Vivência e Aquele Solo de Baixo

O terceiro disco do Rancid é um verdadeiro retrato do que seus integrantes viveram pessoalmente nos anos anteriores.

“Journey To The End Of The East Bay”, por exemplo, é literalmente o relato a respeito da criação, sucesso e queda do Operation Ivy, cantado por alguém que esteve dentro da banda esse tempo todo.

Com uma linha de baixo incrível, ela mostra todo o poder de Matt Freeman, sendo que a banda fez questão de deixar suas habilidades evidentes logo na abertura do disco quando ele manda ver em um solo matador na primeira faixa, “Maxwell Murder”.

Em poucos segundos, era impossível não estar amplamente conectado à sonoridade da banda com uma abertura tão potente.

Vale notar também que aqui Lars Frederiksen, guitarrista e também vocalista que havia entrado na banda após a formação inicial, teve um maior peso nas composições e na divisão dos vocais, aparecendo muito mais do que no álbum antecessor, Let’s Go (1994).

É ele, por exemplo, quem entoa os vocais de clássicos como “Roots Radicals” e os compartilha em hinos como a já citada “Maxwell Murder”.

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Recepção e Legado

Ao final das contas, o disco que homenageia o Minor Threat na capa foi amplamente bem recebido por público e crítica, chegando inclusive à posição de número 45 na badalada Top 200 da Billboard.

Em apenas cinco meses, atingiu status de disco de ouro e acabou entrando para a história como um dos discos mais influentes do Punk, tendo servido como base para o surgimento de vários outros nomes até hoje.

Hoje é dia: venha com a gente, aperte o play e celebra essa obra incrível!

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