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Lançamentos nacionais: Tamy Tectoniza, Fernanda Porto, Alle e Nash, Unabomber e Simão

Desde o ano passado, Tamy Tectoniza integra projetos coletivos marcados por uma estética “viajante”. Agora, a artista divulga seu primeiro EP solo. Intitulado Magma Lacrimal, o lançamento conta com 5 faixas produzidas por Tamy em parceria com sua namorada, a também cantora JuPat.

O projeto veio acompanhado de adaptações audiovisuais que fazem do EP um álbum visual. As imagens, gravadas com celular, evocam elementos em 3D e a estética nostálgica do VHS. O resultado segue um roteiro não linear que retrata a vida em tempos de quarentena e a necessidade de viver.

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Sobre o conceito, Tamy conta:

Acho que esse trabalho traz diálogos muito intensos para mim. É sobre quando o sistema nos dói. As impossibilidades. A falsa liberdade. Pitadas do caos pandêmico e do só querer amar. A mensagem é sobre sentir e deixar escorrer o que tem para escorrer. Essa é a única maneira de nos aliviar do mundo.

Confira abaixo:

 

Fernanda Porto

Foto: ESTUDIO 3669

Trilhando o caminho para o lançamento de seu novo disco Corpo Elétrico e Alma Acústica, Fernanda Porto lançou mais uma novidade. Intitulado “Minha Cabela“, o novo single prévio traz referências de reggae e de ska, dando a entender que o álbum terá, sim, uma variável gama de sons.

A música é uma súplica por momentos de paz e tranquilidade, convidando o ouvinte para uma viagem dentro de sua própria imaginação.

Para aumentar a ansiedade dos fãs para o novo disco, Fernanda tem lançado singles a cada 15 dias, somando nove até o momento. São eles: “Nosso amor vai virar um segredo“, “Aprenda a Calcular”, “Melodia Infinita“, “Corpo Elétrico”, “Tempo Me Ensina”, “Um Dia Inteiro Só Pra Nós”, “Eu já te conheço” e “Tá Tudo Bem?”.

Confira:

 

Alle e Nash

Foto: Lucas Allegretto

Alle e Nash (estilizado como N A Š H) são dois nomes da nova cena da música eletrônica carioca, e têm conquistado visibilidade com suas sonoridades marcantes.

A dupla juntou forças recentemente, e o resultado se chama “Up Above“. A dançante canção conta com vocais de Pablo Capeto e versa, em inglês, sobre expectativas e ilusões.

Confira abaixo:

 

Unabomber

Foto: Marcos Hermes

Canoa, Canoa“, lançada originalmente no emblemático disco Clube da Esquina 2 (1978), ganhou novos ares. Isso porque o grupo Unabomber deu um peso a mais em releitura lançada recentemente.

Obviamente, existe contexto por trás disso tudo. A composição de Fernando Brant e Nelson Ângelo, imortalizada na voz de Milton Nascimento, fala sobre a luta dos povos indígenas e sobre a preservação do meio ambiente. A letra conversa, por sinal, com o olhar crítico que sempre marcou o trabalho da banda fluminense.

Sobre a cover, o guitarrista Sandro Luz conta:

Os discos Clube da Esquina e Clube da Esquina 2 são marcos da música brasileira e referência para a gente. A escolha de ‘Canoa Canoa’ veio da vontade de fazer um tributo à música mineira, aos povos indígenas e ao meio ambiente, estes últimos atacados, desta vez, por uma política governamental orquestrada para acabar com as florestas e as comunidades que sobrevivem dela.

Confira abaixo:

 

Simão

Foto: Divulgação

Que tipo de sensações o dia de domingo te passa? Essa é a provocação imposta por Simão em “Domingo“, seu mais recente single.

Na letra, o cantor apresenta sua visão pessoal sobre a “vibe domingueira”. Em sua visão, é um dia que transpira saudade, reflexões, ressacas e preparações. A canção mostra uma perspectiva diferente da romântica “Seu Nome“, voltada a um casal. “Domingo” apresenta o cantor sozinho e mergulhado em suas próprias emoções.

Sobre a faixa, Simão comenta:

A história de ‘Domingo’ é bem pessoal. Escrevi três semanas após terminar um namoro. Aí eu pensei, o cara sai sexta e sábado, se diverte, e domingo é sempre o dia da “bad”. Mas a canção não é triste, ela mostra como o relacionamento foi massa, deixou saudades, mas não era para ser.

Confira abaixo o clipe produzido para ilustrar a música, com belas imagens do estado de Santa Catarina.

Published by
Pedro Henrique Pinheiro