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Tony Costanza, primeiro baterista do Machine Head, morre aos 52 anos

Tony Costanza, o primeiro baterista do Machine Head, faleceu aos 52 anos na madrugada desta terça (4) para quarta-feira (5).

A notícia foi dada por Afzaal Nasiruddeen, ex-companheiro de banda de Tony em seu trabalho posterior à lendária banda de Metal, o Crisis. Ele contou que Costanza morreu dormindo, e escreveu:

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É com o coração muito pesado que eu tenho que aceitar e informar a todos os preocupados que eu perdi o meu irmão, colega de banda, camarada e família hoje. Tony Costanza era único. Um homem de coração enorme, amor e lealdade por aqueles próximos a ele. Eu não posso me relacionar à realidade dessa perda ainda. Eu sei que ele tinha muitos admiradores, e eu era um dos maiores. Ele literalmente levaria um tiro por mim. Esse é o tipo de irmão gangster que ele era.

Tony morreu enquanto dormia nesta manhã então eu tenho certeza que ele estava em paz e sem dor. Eu desejo à sua mãe toda a força que ela possa reunir pois ela precisar de cada pedacinho dela. […] Por favor cuide de seus entes queridos já que esse senso de perda é incomensurável às vezes.

Tony meu amigo, eu vou amá-lo e cuidar de nossas memórias conjuntas, sempre. Espero que você esteja em um lugar melhor agora. Descanse em paz.

Afzaal ainda iniciou uma página no GofundMe para ajudar com as despesas da mãe de Tony, que ajudava a sustentá-la, além de cobrir os custos do funeral.

Tony Costanza e o Machine Head

Tony Costanza esteve na formação da banda e é creditado como responsável por algumas das canções do disco de estreia, Burn My Eyes (1994).

Quem fez uma extensa homenagem ao baterista foi Robb Flynn, frontman do Machine Head, em seu blog do The General Journals (via Kerrang!). Por lá, entre outras coisas, ele credita os primeiros seis meses de existência da banda ao cara e escreve:

Foram só curtos seis meses que ele esteve conosco, mas em tantas formas ele ajudou a formar tantas das músicas do ‘Burn My Eyes’ naquilo que elas se transformaram. Eu sempre fui muito grato por tudo que ele fez.

Tony ainda foi um membro do Crowbar durante o início dos anos 2000, e apareceu no álbum ‘Sonic Excess in Its Purest Form’, de 2001. Ele tocou com a banda Crisis e eu gostaria de agradecer o Azfaal por me deixar a par do que houve com o Tony hoje. Vê-lo ainda usando uma camiseta do Machine Head naquela foto [que Azfaal compartilhou] significou muito.

Nós mantivemos uma amizade durante os 27 anos desde que ele esteve na banda. Nós nos falamos algumas vezes este ano, ele definitivamente tinha mais do que alguns problemas de saúde, e ele gostava sim de festejar… Ele era um filho da puta teimoso.

Ele me diria eventualmente que ele ‘se arrependia da decisão’ [de ter saído do Machine Head], mas que sempre foi uma honra ter tocado na sua ‘banda favorita da vida’. Me faz engasgar escrever essas palavras…

Que descanse em paz.

Published by
Felipe Ernani