Foto: Divulgação
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Em uma participação no canal Papo de Música, Frejat deixou seu recado.

Embora concorde que o rock não seja o estilo mais popular hoje em dia, para ele, nada tem a ver com a qualidade das bandas atuais. O músico considera que parte desse pensamento vem de uma nostalgia, e possui ainda traços conservadores.

Ele contou, inclusive, como essa ideia pode ter começado:

 Em todas as épocas fizeram músicas maravilhosas e muita porcaria também. Não existe isso de uma época melhor que a outra.

No final dos anos 60, início dos 70, todo o sistema – uma estrutura mais conservadora – tentou assimilar o caráter rebelde do rock para vender produtos. Ele foi cada vez mais incluído em propagandas, anúncios, etc., e chegou no seu esgotamento nesse sentido. Isso vai diluindo uma mensagem que é forte até hoje.

Frejat apontou também para uma possível falta de entendimento da mensagens das músicas:

O público hoje tem essa faixa etária mais velha – de pessoas que ficaram com as músicas como trilha sonora e não com o significado que elas tinham que ter a vida inteira.

Frejat, novo disco e Papo de Música

O recém-lançado Ao Redor do Precipício, que quebrou o jejum de 12 anos sem novos discos, traz uma sensação de profecia para o músico. Embora tenha sido construído antes da pandemia, Frejat sente que o trabalho retrata com precisão o que vivemos hoje.

Além disso tudo, no Papo de Música, ele falou também sobre seus anos ao lado de Cazuza, e sobre como Pepeu Gomes e os Novos Baianos o influenciaram a começar a tocar guitarra.

Assista ao vídeo completo a seguir, após o player do Podcast Tenho Mais Discos Que Amigos! com a participação especial de Frejat, que também falou sobre vários desses assuntos.

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