AC/DC e os 40 anos de Back In Black

Há exatos 40 anos, em 25 de Julho de 1980, a lendária banda australiana de rock and roll AC/DC lançava o sétimo disco da carreira, o clássico Back In Black.

Fundada em 1973 e tornando-se cada vez mais conhecida por conta das performances energéticas ao vivo e uma discografia consistente com seis discos, os caras pareciam estar no auge quando tiverem que lidar com uma tragédia que mudou a história do grupo para sempre: a morte de Bon Scott, vocalista que nos deixou aos 33 anos de idade.

Foi aí que o AC/DC quase encerrou as atividades mas (ainda bem) voltou atrás e decidiu por seguir em frente com um novo nome nos vocais: Brian Johnson agora era o responsável por entoar hinos do Rock And Roll com a banda e cinco meses após a partida de Scott, um novo disco começado com o próprio já estava pronto como uma espécie de homenagem ao cara, que logo na capa estampa o luto na cor preta.

Gravações de “Back In Black”

As gravações de Back In Black foram realizadas em um local improvável: as Bahamas.

O destino paradisíaco não parece ser a escolha óbvia quando pensamos em um disco de rock pesado, mas o AC/DC decidiu fazê-lo por lá porque não encontrou os estúdios livres que gostaria de utilizar na Inglaterra e também porque poderia economizar dinheiro alugando um local por lá.

Acontece que naquele período o país caribenho estava sendo atingido por tempestades e furacões que acabaram deixando o fornecimento de energia no estúdio intermitente, fato que pode ser percebido na letra de “Hells Bells”, e isso tudo acabou atrasando a finalização do álbum que foi mixado no lendário Electric Lady Studios, fundado por Jimi Hendrix, em Nova York.

 

Produção

A produção ficou a cargo de Robert John “Mutt” Lange, que já havia trabalhado com a banda em Highway To Hell, lançado um ano antes em 1979.

Como a banda tinha uma nova voz, Lange se preocupou bastante com a atenção que daria a Brian Johnson, e gravou com muito cuidado cada um dos takes vocais para que ele soasse da melhor forma que poderia em todas as faixas.

Johnson, inclusive, ajudou a compor as letras das canções já que a banda decidiu não usar trechos que haviam sido escritos por Bon Scott para não parecer que estava se aproveitando da sua morte.

Performance Comercial e Legado Histórico

Back In Black tornou-se não apenas um dos discos de Rock And Roll mais importantes da história como um dos álbuns mais vendidos na música, com 50 milhões de cópias comercializadas, perdendo apenas para Thriller, de Michael Jackson, no ranking dos discos mais vendidos do mundo.

Hits como “You Shook Me All Night Long”, “Hells Bells” e principalmente a faixa título fizeram do álbum uma mistura certeira da sonoridade clássica do AC/DC, com suas guitarras afiadas e vocais potentes, com o Rock And Roll mais acessível e, até certo ponto, “radiofônico”, que alcançaria grandes públicos em um tempo onde o Rock ainda brigava com estilos como o Pop.

Até hoje em dia, duas décadas após o seu lançamento, Back In Black ainda é um dos discos mais influentes de todos os tempos entre fãs e músicos de Rock And Roll, o que pode ser visto ao final desse post em um especial que o site Consequence of Sound fez em parceria com a Gibson.

Divirta-se!

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