O cantor carioca Dominick, que atualmente reside em Londres, se inspirou no isolamento social para produzir seu segundo álbum, Quarantine Songs.
O disco, composto por nove faixas em inglês, traz uma sonoridade que se aproxima mais do lo-fi e foi masterizado pela gravadora O//QUARTO, dos irmãos Juca e João Aguilera.
As letras das canções exploram temas recorrentes ao longo da pandemia, como o medo de voltar ao convívio social, além de tratar de questões ambientais e da brutalidade policial.
“O álbum nasceu após a percepção da sociedade quebrada em que vivemos, o que se tornou inegável com o início do confinamento. Estou sempre explorando diferentes tipos de ritmos, efeitos, vocais e referências. Eu acredito que isso pode ser percebido em ‘Quarantine Songs’,” revela Dominick, que em 2018 estreou com o álbum Pareidolia.
Dibuk
A cantora e compositora Lea Taragona, brasileira radicada em Berlim, apresentou o primeiro álbum solo de seu novo projeto, o Dibuk. O disco, intitulado Casa Zero, está exclusivamente disponível na plataforma Bandcamp.
“É um projeto autoral de canções experimentais, com violão, voz, paisagens sonoras e elementos eletrônicos, tudo gravado em casa por mim nos últimos dois anos. É uma investigação sobre os pontos possíveis de encontro entre canção brasileira, música ambiente e experimental,” conta Lea.
Ginge
A banda Ginge liberou no YouTube o clipe feito para a canção “Marília”, que marca o primeiro lançamento do grupo. O vídeo, dirigido por Gabriel Honzik, foi filmado em Nova York e realizado em P&B.
A música, uma homenagem ao fenômeno do novo sertanejo, Marília Mendonça, vai estar no EP de estreia ainda sem título divulgado. O compacto trará quatro faixas e será lançado pelo coletivo Geração Perdida de Minas Gerais.
Formado por Vitor Brauer (bateria/voz), Fernando Motta (guitarra/voz), Bruna Viela (guitarra/voz) e Marcela Lopes (baixo/voz), o quarteto conta com músicos que já integrarem projetos de rock alternativo como Lupe de Lupe, Xóõ, Desgraça, Miêta, NAUSEA, Polly Terror e Agreste.
Vitreaux
O grupo Vitreaux liberou nas plataformas digitais o disco Na Espera da Fila. O álbum, repleto de cunho político, começou a ser idealizado em 2016, na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
As composições foram criadas por Lucas Gonçalves, Ivan Liberato e João Rocchetti a partir deste contexto do golpe articulado por opositores de Dilma.
“A intenção dos músicos era que o disco se estruturasse como um romance ou o roteiro de um filme, quando um elemento quase imperceptível dos capítulos/cenas iniciais, é retomado lá na frente, ganhando outra dimensão na narrativa. Para isso, criaram correlações de sentido entre as faixas,” explica a banda, que já tem no currículo o EP Dois x Dois (2014) e o álbum Pra Gente Poder Passear (2016).
https://open.spotify.com/album/1hIsFyMpJyxp0t5azMtXdR?si=Pws_RxVoQxCp-P-kzgfMGA
The Outs
A banda The Outs liberou recentemente nas plataformas de streaming o clipe da faixa “Ficar Bem”. O vídeo teve produção da Mole Enterprise e é estrelado por Marina Mole e Carlos Tupy.
A música, lançada através do selo Eu Te Amo Records, é o segundo single do novo disco, que deve sair em breve. A letra faz uma reflexão sobre o quanto a falsa sensação de liberdade engana e nos causa confusão sobre quem realmente somos, ou o que realmente precisamos.
“A ideia do vídeo foi tentar representar a necessidade quase utópica de ficar bem. Estamos sempre perseguindo essa vontade do bem-estar, estamos sempre sonhando que amanhã vai ser um novo dia, e que esse dia vai ser feliz,” diz o grupo.
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