Phoebe Bridgers - Punisher

Phoebe Bridgers é um dos nomes que vem conquistando cada vez mais espaço na música indie.

Após lançar seu primeiro álbum de estúdio, Stranger in the Alps, em 2017, Bridgers se aliou a Lucy Dacus e Julien Baker para lançar o EP Boygenius e, ano passado, formou uma banda com ninguém menos que Conor Oberst, frontman do Bright Eyes. Juntos, os dois gravaram um disco intitulado Better Oblivion Community Center.

Desde então, cantora esteve focando seus esforços em um novo álbum de estúdio. O resultado é Punisher, um belíssimo disco no qual Bridgers divaga sobre acontecimentos de turnê, relacionamentos, sonhos e diversos outros assuntos.

Sonoramente, o trabalho possui uma ambiência que evolui do som folk mais tradicional. Os arranjos são muitas vezes minimalistas, com pontuais descargas mais explosivas em canções como “Kyoto” e a sensacional “In The End”, que encerra o disco. Nela, Bridgers arquiteta um final apocalíptico com direito a guitarras desgovernadas e gritos de Oberst, Dacus, Baker, Blake Mills e Christian Lee Hutson.

Embora o trabalho possua um tom melancólico em suas melodias, Bridgers está se acostumando cada vez mais a escrever passagens inusitadas em suas letras. Um dos momentos mais irreverentes acontece em “Moon Song”, onde a cantora dá uma pequena alfinetada em Eric Clapton, dizendo que odeia “Tears In Heaven” mas que “é triste que o bebê dele morreu”.

Além dos nomes já mencionados, Punisher ainda conta com contribuições de artistas como Nathaniel Walcott (Bright Eyes), Nick Zinner (Yeah Yeah Yeahs) e Jenny Lee Lindberg (Warpaint). Uma equipe de peso para um disco a altura.

Você pode ouvir o trabalho na íntegra logo abaixo.

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