Japinha, baterista do CPM 22
Foto: Canal Fone de Ouvido / YouTube

Nos últimos dias, em especial nas últimas horas, o caso do baterista Japinha, mais famoso pelo seu trabalho com o CPM22 mas também com passagens por bandas como o Hateen, veio à tona com força.

Ele é acusado de assédio após uma conversa sua de 2012 com uma garota de 16 anos de idade (ele tinha quase 40) ser publicada em um perfil chamado “Exposed Emo”. Ele confirmou a veracidade dos prints, que tratavam de assuntos como virgindade, mas disse que tudo não passou de uma “brincadeira” e que o papo estava “agradável”.

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Em uma nova entrevista, no entanto, ele deu a seguinte declaração à UOL:

Isso gera uma onda violenta de ataques. Começou a ficar um negócio muito chato. Me acusaram de crimes que não cometi. As provas são claras. Quem é do bem, como eu, não gosta de ter que ficar se expondo e indo à justiça. A única forma é processar essas pessoas por calúnia e difamação. Não quero dinheiro. Quero acabar com esse diz que me diz. Tenho pais, tenho filha, pago minhas contas. Sei que a verdade vai se estabelecer.

A fala de ter uma filha incomodou muito Nicole Kajihara, que usou o Facebook para explicar como é a situação de verdade.

Continua após a postagem do Facebook

Comunicado de Nicole Kajihara

https://www.facebook.com/nicole.kajihara/posts/3180048172054393

Segundo a maquiadora, que mora em São Paulo, a pequena Sophia, que hoje tem 10 anos de idade, é a filha a quem Ricardo di Roberto (nome verdadeiro do baterista) havia se referido.

Em um texto emotivo, ela conta que o músico “jamais assumiu publicamente” a paternidade e que “numa tentativa clara de tentar ‘limpar’ sua imagem, abalada por uma situação que nada tem a ver comigo ou com minha filha, que diz respeito apenas a ele, agora resolveu ser pai, publicamente, de uma menina”.

Nicole reforça que resolveu se pronunciar agora pois não irá “admitir que ninguém use a minha filha para se promover ou tentar purificar sua imagem em meio a esse turbilhão de informações pesadas”.

Ela ainda finaliza declarando que ele terá que convencer as pessoas de sua “good vibe” por outras características, porque “pai, pai mesmo, ele não é”. Você pode ler o relato na íntegra abaixo.

Meu nome é Nicole, sou maquiadora, moro em SP, com meu pai e minha filha.

Ela é filha também do Ricardo di Roberto, tem 10 anos, é uma menina muito doce, inteligente, saudável e talentosa.

O Ricardo é uma pessoa pública, então sempre tive muita cautela com essa parte da vida da minha filha e jamais tornei pública a paternidade dela. Continuaria sem me pronunciar, mas devido aos acontecimentos dos últimos dias envolvendo um comportamento que eu, mulher e mãe independente, repugno, e a entrevista que foi dada a UOL pelo Ricardo, quando resolveu magicamente tornar pública a paternidade e tenho lido muitas histórias desconexas e inverdades a meu respeito e a respeito da minha filha.

Minha filha está crescida e já começa a ter contato com a mídia, notícias, fofocas, penso que pode até começar a ter contato com hatters, então, após muito refletir, resolvi me posicionar para esclarecer qualquer fato a nós relacionado.

Eu conheci o Ricardo no ano de 2007 e ao contrário do que muita gente vem dizendo, não foi através da banda, sou maquiadora profissional e trabalhei no meio artístico.

Tivemos um relacionamento (nunca assumido publicamente) que durou quase 3 anos e não vou entrar em detalhes sobre isso, vou apenas pontuar que lidei com muita pressão psicológica depois que engravidei.

Acredito que qualquer mãe nessa situação faria o mesmo, então me calei por 10 anos.

Fato é que o Ricardo jamais assumiu publicamente, em uma década, ser o pai da Sophia. Podem verificar as redes sociais, não existe uma só fotografia, nenhuma menção pública, nada. A maior parte da família dele demorou anos para saber que ele era pai. Me dói muito como mãe ver que por 10 anos o pai da minha filha a escondeu dos fãs, amigos, família, de todos.

E agora, numa tentativa clara de tentar “limpar” sua imagem, abalada por uma situação que nada tem a ver comigo ou com minha filha, que diz respeito apenas a ele, agora resolveu ser pai, publicamente, de uma menina. Mesmo sob o meu pedido de não envolvê-la nessa situação. Já que passou toda a vida escondendo, que não a expusesse agora.

Não vou admitir que ninguém use a minha filha para se promover ou tentar purificar sua imagem em meio a esse turbilhão de informações pesadas.

Pegar a cada 15 dias, ficar por algumas horinhas (tirar fotos pra ter como provar que é presente sim na vida da criança) e contribuir financeiramente não faz de ninguém um bom pai. Ser pai é ter orgulho da sua filha, ser pai é não ter vergonha de mostrar para qualquer pessoa o amor que sente por uma criança que é parte de você, que é continuação da sua história. Ser pai é educar, ser pai é realmente participar. Algo que eu fiz sozinha até hoje.

Nossa relação nunca foi fácil, mas em respeito a nossa filha, nunca fui à mídia muito menos expus em nenhuma rede social.

Sempre fui muito discreta e este será o primeiro e último pronunciamento da minha parte, pedindo para que não envolva o nome de nossa filha em seus problemas. Se nunca foi capaz de falar sobre ela antes, não será agora, por conveniência que irei permitir.

Convença as pessoas da sua “good vibe” por outras características, não pela paternidade. Porque pai, pai mesmo, ele não é.

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