Viver não é fácil. Em 2020, então, tarefa das mais árduas!
Ainda assim, as nossas existências são belas e podem ser transformadas diariamente por ações, encontros, relacionamentos e, é claro, as dúvidas com as quais nos deparamos no caminho.
Quem está literalmente desenhando uma parte desse processo é a banda Coronel Pacheco, que lança hoje com exclusividade aqui no TMDQA! um lyric video de “Menino Da Lua II”.
Como o nome bem denuncia, o som é uma continuação de “Menino da Lua”, canção que aparece no disco Petit Comité, lançado pelo grupo em 2016.
Na ocasião, o grupo que é formado por Bruno Brandão, Edu Barreto, Luiz Hygino e Rodrigo Passeira reuniu versos de poemas para montar cenários onde conseguiam expressar sentimentos ao outro lado, como se estivessem conversando sobre a vida com alguém.
Novamente inspirados pela escrita de Giovani Baffo, a história ganhou um novo capítulo, com Luiz dizendo que “é a mesma conversa, mas em outro contexto”, e Rodrigo complementando:
Falamos de diferentes maneiras de olhar pra vida brincando com situações que acontecem ao nosso redor. Cada um vive do seu jeito, mas todo mundo encontra dúvidas no meio do caminho. Essa é a graça de tudo.
Pois você pode ver as abordagens da vida que a banda escolheu retratar logo abaixo.
Com bases no reggae, a canção ganhou um vídeo cuja ideia partiu de Nei Valente, designer e fotógrafo.
Já as ilustrações são do sempre ótimo Victor Meira, ilustrador e músico conhecido pelo seu trabalho na banda Bratislava.
As animações são de James Morgan.
Ao falar sobre as ideias todas e como elas acabaram se encontrando, Nei falou:
Tentamos replicar esse universo descrito pela letra e dar vida ao personagem Menino da Lua. No lugar de representar esse personagem de apenas uma forma escolhemos transformar cada integrante da banda e a cantora convidada em Menino da Lua, e mostrar diferentes ângulos e situações desse mesmo conceito. O vídeo é dividido em algumas pequenas cenas que acontecem ao mesmo tempo em diferentes locais da cidade. No fim das contas, estamos mostrando vários meninos da lua em um nascer de domingo, cada um em uma parte de São Paulo.